terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Meus Objetivos Financeiros



Olá, olá.

E aqui estou eu no segundo mês de aportes. Não farei tabelinha bonitinha dessa vez porque só vou me animar a fazer isso quando chegar a dois dígitos de milhares pro negócio ficar mais empolgante. Antes de mais nada, devo informar onde estão alocadas minhas reservas e com que objetivos os mantenho, conforme disse que explicaria aqui

São três objetivos: 
  • curto prazo -> colchão de segurança**
  • médio prazo -> 2020 intercâmbio, 2021 mochilão pela América do Sul, 2022 mestrado*
  • longo prazo -> aposentadoria
No momento, o foco quase total está no meu colchão para o qual quero reservar 1 ano de salário. Se fizer a coisa na disciplina, fecho o ano com o valor de que preciso. Isso porque moro com meus pais e na empresa onde trabalho, caso seja mandada embora terei direito a uma rescisão gordinha, ou seja, de fome não morrerei e não tenho gastos fixos altos para arcar.

Como queria que meu colchão estivesse.

15% do foco está na aposentadoria. Sei que há especialistas que recomendam primeiramente alocar toda a grana de aportes para o colchão (obviamente depois de quitar dívidas, caso haja), mas optei por já começar a reservar desde logo. Com essa mudança na previdência, ou melhor, isso já deveria ter sido pensado desde sempre, já que nossa previdência é uma furada, quanto mais cedo juntar alguma coisa melhor.

O médio prazo só começará a ser construído quando o curto prazo for terminado, ou seja, em janeiro de 2018 vou iniciar os aportes.
* a ordem pode mudar, ou eu simplesmente poderei optar por troar o mestrado pela abertura de um negócio, por exemplo. Como não é coisa pra agora não vou detalhar tanto assim.

Conhecendo os objetivos, seguem as alocações:

Curto prazo: CDB de liquidez diária, 100% do CDI. Estou em negociação de um com 103%, no mais tardar em abril eu devo obter.

Longo prazo: 60% IPCA 2035 (que em março vai virar IPCA 2045) e 40% em fundos de debêntures incentivadas. No ano que vem devo buscar um fundo de ações para colocar mais risco à carteira.

No dia-a-dia eu fico com um dinheirinho (bem inho) na carteira e um dinheiro para viver o mês na minha conta corrente do banco. Na poupança eu só coloco o dinheiro de coisas que passo no cartão à vista para pagar no mês seguinte. Também tenho um cofre onde guardo moedas de troco ou que encontro, cujo valor total será resgatado em dezembro.

Meu cofre da Wonder Woman para dar poder (R$ 6,00 até o momento). Sim, isso é um copo.

A origem dos aportes vem toda do meu salário. Como tenho dinheiro extra advindo das aulas particulares ou vendas esporádicas, uso também para aportar, mas sem qualquer constância. No momento consigo investir 50% do que ganho.

**Eu poderia também mencionar objetivos de curtíssimo prazo como viagens curtinhas ou a compra de algo de valor acima de R$ 150,00, nesse caso eles também ficam no CDB. Entre esses objetivos estão a compra de um Kindle (ainda estou pensando se compro ou não) e uma possível viagem no feriado de Tiradentes.

Sobre rendimentos, chutando um valor aproximado, fiz R$ 35,00 no CDB, R$ 0,58 no fundo e R$ 25,00 no IPCA nesses dois meses.

No mais, é isso. Traçar os objetivos e escolher as alocações não foi difícil, o foda complicado é ter a disciplina para fazer a coisa certa, mas com foco e fé dá pra chegar lá.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Minha Experiência com o Enjoei


O que falar desse site que bem conheço e considero pacas? Desde 2012 tenho perfil nele e já fiz bons negócios, tanto comprando quanto vendendo. Como estou caçando dinheiro até no inferno buscando maneiras de aumentar minha renda, estou separando mais coisinhas para poder vender lá.

Para quem tem receio de comprar (alguém?!) ou vender, eu asseguro que o site é muito tranquilo. Não dá para lucrar nele, quero dizer, se você vende algo para destralhar terá que vender num preço abaixo do de mercado, até porque mesmo que você venda algo nunca usado não dá para fazer frente a um site que vende em larga escala dando a opção do cliente parcelar em até 10x sem juros e com frete grátis. No Enjoei paga-se juros pelo parcelamento e frete grátis só se o vendedor fizer, perdendo parte do lucro. Esse raciocínio só cai por terra quando falamos em coleções, coisas raras. Ou seja, se você tem algo único e especial, um floquinho de neve, pode meter a mão que algum colecionador pagará feliz.

O site cobra 20% sobre o valor da venda, mais uma taxa de anúncio (acho que é R$ 2,15) e opcionalmente você pode pagar pelo seguro de frete (sempre opto por ele, é barato e previne dores de cabeça com os Correios). Depois que o comprador recebe a encomenda, a grana fica presa no site por 7 dias, que é o tempo da pessoa desistir da compra e devolver (isso já me aconteceu uma vez, como vendedora e umas 4 como compradora). Se a pessoa ficar satisfeita com a compra, é só transferir o dinheiro para sua conta bancária cadastrada no site. Simples assim.

R$ 1003,55 em quase 5 anos é alguma coisa, né nom?

Fica aí o apelo caso alguém queira comprar alguma coisa, minha lojinha no Enjoei é essa aqui, ó!

Vamos faturar!

Sobre Morar com os Pais

Olá, olá!

Se eu morasse sozinha.

No anticlima de Carnaval, resolvi fazer um post sobre um vídeo que vi esse vídeo na semana passada:


Sigo o canal da Jéssica há uns 3 anos e isso não tem relevância alguma, é só pra explicar que não vi o vídeo aleatoriamente. Enfim, para os que não viram, no vídeo a mocinha diz que voltou a morar com os pais depois de um tempo morando sozinha. Voltou porque ficou apertada com os gastos e tals, foi bem recebida, mas lamenta a perda da liberdade que tinha quando morava sozinha. Aí eu fiquei pensando sobre isso e trouxe o relato para minha realidade. 

Tenho quase a mesma idade que ela e basicamente o mesmo nível de escolaridade, suponho. E nunca tive essa vontade toda de morar sozinha ou ao menos sem os meus pais. Obviamente cada pessoa tem uma relação diferente com os pais e sensos de liberdade diversos. Eu, por exemplo, nunca achei mal negócio morar com os pais: eles são gente boa, me dão bastante espaço e gosto de conviver com eles. Regras existem, como eu não poder trazer um hipotético namorado pra dormir aqui ou ter que estimar sobre pra onde vou e que horas volto. Conheço gente que acharia essas regras absurdas e fascistas. Minha opinião? Estão mais do que certos, solicitaria o mesmo de um(a) filho(a). Ainda que eu discordasse, caberia o exercício dos prós x contras:

Com papais:
0 aluguel (moramos em casa própria, 100% quitada)
Despesas da casa rateada por 3 (e eles costumam me isentar de algumas delas)
Segurança
Moradia perto do trabalho
Companhia
Divisão das tarefas domésticas com mamãe
Se eu perder meu emprego já estou amparada

Sem papais:
Aluguel
Todas as outras despesas de uma casa (gás, água, uz, internet, alimentação, etc)
Não me sentiria muito segura morando sozinha, menos ainda compartilhando a casa com alguém (hahaha)
Se eu fosse sair da minha casa, não ia querer morar perto da minha casa, daí que provavelmente ficaria mais longe do trabalho
Sem companhia (tenho meus momentos de querer alguém por perto. São raros, mas existem!)
Todas as tarefas da casa seriam minha responsabilidade
Se eu perdesse o emprego me apertaria litros 

Sairia caro (literalmente) morar só. Consigo aportar uma grana muito maior morando com a família, sem tantas responsabilidades econômicas, isso sem contar que a minha reserva de segurança será facilmente montada dessa forma, o que é o passo número 1 pra IF (independência financeira).

Tudo nessa vida custa algo. Pra Jeh, o preço da liberdade pessoal era pago com o aluguel e uma série de despesas que ela arcava sozinha. Pra mim, o preço da liberdade financeira é abrir mão de certas coisas muito pessoais (bacanais, drogas, prostitutas, chegar a hora que quiser sem dar conta pra ninguém) para seguir algumas normas. Pra mim, que não curto noitadas e muito menos homens na minha casa, nem sacrifício estou fazendo.

É uma escolha muito pessoal. Cada um sabe de si e de suas relações familiares. Constantemente me perguntam: "mas você ainda mora com seus pais?" como se houvesse uma lei que me obrigasse a sair de casa após os 25, seja para morar só, seja para casar ou sei lá o quê. Eu não quero sair de casa. Eu até que sou bastante útil aqui, juro! E tem o fato de eu ser filha única, vou herdar a porra toda me sinto moralmente com a obrigação de estar com meus pais, aproveitar o máximo de tempo com eles e quando digo obrigação, não uso no sentido de um fardo. Ah, claro, um dia posso me casar *risadinha sarcástica* mas por enquanto as coisas me agradam da maneira que estão :)

E pra finalizar, tem aquela perguntinha básica: eu posso morar sozinha? Financeiramente, até posso (e adeus 50% do que ganho virando aporte), mas não estaria psicologicamente preparada pra isso. Outra perguntinha: eu quero morar sozinha? Não, obrigada. Por quê? Porque não sou obrigada. E porque não há nenhuma outro lugar no Brasil* que gostaria de morar no momento que não seja aqui, com meus pais.

* fora do Brasil: muitos outros, mas aí o posso morar? me impediria por hora.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

E Cadê as Mulheres Investidoras?

Dando uma olhada pela blogsfera de investimentos, deparo-me com muitos blogs excelentes sobre educação financeira, investimentos e frugalidade. Dos que mais li essa semana, indico:


Há uma pá de outros, inclusive uns cujas postagens machistas e grosseiras me deram uma certa pena e dúvida sobre a capacidade intelectual dos autores, que claramente acham que só conseguem chegar em mulher com dinheiro. Enfim, voltando aos blogs legais, noto que os autores são predominantemente homens. Obviamente há blogs de autoria feminina, os mais conhecidos são o Mulher Rica e o Me Poupe e vejo vários outros que focam mais no minimalismo do que em investimentos propriamente ditos.

Isso me faz questionar se mulheres são melhores poupadoras do que gastadoras. Seriam elas mais avessas ao risco? Ou são mais discretas e preferem não comentar sobre suas metas financeiras mês a mês (torço para que seja isso!) Seja como for, por falta de maiores referências devo postar mais sobre investimentos. Como tenho minha paranóia por anonimato não vou ficar detalhando muita coisa, mas gostaria de compartilhar sobre minha caminhada rumo a uma menor dependência financeira (comecei isso tão dura que o termo "independência financeira" soa muito, muito longe ainda, vamos aos poucos).

Aguardem sobre mais notícias das minhas finanças. O caminho é longo, mas lá vou eu :)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Sobre o Carnaval

O Carnaval causa em mim um sentimento de amor x ódio. Amo o feriado, o fato de ficar 5 dias sem trabalhar e poder botar minhas coisas da vida pessoal em dia e descansar sem ser descontada por isso. Como não amar? Por outro lado, das festividades do ano é a que menos gosto. Muito calor, muita gente feliz pulando pra lá e pra cá, muita desordem, acidentes, brigas e isso tudo pelo senso de irresponsabilidade inerente à festividade. Certamente nem todos são assim: há os que viajam para lugares que não tenham Carnaval justamente para fugir da baderna ou os que ficam em casa, de boas, porém, de maneira geral, as pessoas perdem a noção no Carnaval - muitas vezes essa gente apenas finge ter noção durante o ano e chega em fevereiro extravasa o que tem de pior mesmo.

Como eu não vou viajar, vou ficar em casa e já estipulei algumas coisinhas para fazer nos meus 5 dias livres:

Sábado: dar aula particular (meu aluno fará uma prova em abril e para ele não haverá feriado) e ir ao cinema.
Domingo: fazer um churrasco em família, me dedicar às minhas plantinhas, fazer uma faxina no guarda-roupa e na sapateira.
Segunda: estudar espanhol, tentar fazer torrões de açúcar* para estocar (nunca se sabe quando vou querer dar uma lembrancinha a alguém), fazer marmitas para a semana.
Terça: nada-nada-nada (cama + youtube)
Quarta: dar uma volta no shopping, vou encontrar um amigo.

OBS: Para todos esses dias estou contando em ler os últimos livros da série Hannibal, dar uma volta de bike e quem sabe tomar vergonha na cara me motivar para voltar a caminhar/correr. Falta de tempo não será minha desculpa.

* se der certo, falarei sobre.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Sobre DIY

DIY (do it yourself) é o faça você mesmo. É aquele tipo de coisa que você pode comprar, mas por questão de economia, customização ou hobby você opta por fazer. Não tenho grandes talentos com trabalhos manuais porque sou muito impaciente, mas vez ou outra eu arrisco, como foi o caso do meu planner. Se tem um DIY que eu faço com prazer é cozinhar, mas realmente não sei se isso se aplica ao DIY ou se é uma categoria própria.

Essa lateral azul é o calendário, no fim de semana vou cobrir com um papel bonito pra dar um aspecto mais profissional.

Voltando aos trabalhos manuais, tive que usá-los no sábado para colar a borracha do congelador que desencaixou e o resultado foi surpreendente bom, superando o barato incômodo que tive ao inalar cola de sapateiro devido à colagem. Fiquei empolgada e resolvi procurar no Youtube algum vídeo que me explicasse como colocar uma tela mosquiteira na minha janela. Deus, o que não há na internet? Achei uns trocentos vídeos com trocentas idéias diferentes e a que me agradou mais foi uma receita (receita?) que usa tule e velcro. Apenas. Na segunda-feira, após medir a área da janela, comprei o material necessário e ainda utilizei um calendário velho de 2016, clips e a cola de sapateiro que já tinha em casa.

A coisa foi trabalhosa. Eu poderia ter comprado a tela já pronta na loja, porém esse tipo de tela já vem com seu tamanho pré detemrinado e nenhum era pra minha janela. E paguei R$ 12,00 numa coisa que me custaria uns R$ 40,00. Como não existe almoço grátis, a economia rendeu muito trabalho...

Eu tive que me entender com a colagem do tule no velcro. Cortei o calendário em tiras e as usei como base de apoio do velcro para colar no pano. Para melhor aderência, usei os clips para dar maior firmeza enquanto a cola secava. Depois colei o outro lado do velcro na borda da janela, outra trabalheira, e esperei tudo secar. Por fim, encaixei os velcros e não é que deu certo? Preciso fazer alguns ajustes para deixar a tela mais bonitinha (a burra usou o lado das tiras do calendário para fora), mas a engenharia em si está correta e eficiente.

Resultados: 1. noite fresquinha com minha janela aberta bem longe de mosquitos e qualquer outra coisa que porventura entrasse no meu quarto; 2. a felicidade de saber que não tenho duas mãos esquerdas e consigo me virar em momentos de necessidade.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Do FGTS


E de repente milhões de pessoas terão acesso a um dinheiro que geralmente só vem na desgraça: quando se é demitido sem justa causa, doenças terminais, morte, desastres naturais, etc, o famigerado FGTS. Aquele dinheiro que descontam do salário para roubar assegurar o trabalhador.

Em 2009, quando arranjei meu primeiro emprego, trabalhei por 4 meses em uma empresa e fui dispensada quando o semestre acabou. Como eu era bem inexperiente, fui dar baixa nas documentações e não retornei para retirar o residual do meu FGTS. E como o valor era irrisório eu nem liguei pra ele, até porque eu já estava trabalhando menos de um mês depois da demissão, reuni todas as energias pro emprego novo.

De lá pra cá, o residual irrisório está em R$ 70,44 e a partir de 10 de abril poderei botar as mãos deles, que alegria. Fui no site da Caixa para fazer a consulta do saldo e qual foi minha surpresa quando li "Para esse NIS/PIS/PASEP não foram encontradas contas inativas habilitadas para saque pela MP 763/16."  Aí fui investigar. Como assim que não foi encontrado nada? Achei aqui a resposta: o site está configurado para apenas quem foi mandando embora por justa causa ou pediu demissão. Quem foi mandando embora sem justa causa e por algum motivo ainda tem saldo não consta na base deles. Alívio.

Aí pode ser que alguém lendo pense "isso tudo por causa de R$ 70 reais?" Sim. Não tenho dívidas, então esse dinheiro chegará limpinho na minha mão e considerando o rendimento do FGTS que é pífio e ridículo, se eu juntar essa graninha com o que invisto por mês já vou fazer um investimento muito melhor. 

Bom seria se o FGTS ficasse disponibilizado sempre que o empregado saísse sa empresa, independentemente do motivo. Isso evitaria aquela relação horrível de "odeio esse emprego, quero sair daqui, mas não quero pedir para sair para não perder o FGTS, acho que farei um acordo". Ou se o FGTS nem existisse e não houvesse mais descontos... mas aí já seria sonhar muito alto, ainda mais com o tipo de política que temos.

Enfim... quais os planos para o seu FGTS?

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Das Minhas Plantas!

Momento orgulho da semana: minha pimenteira está dando sinais de germinação:


Esse é meu pézinho de manjericão. Quando ganhei a muda, era um vasinho menor e só tinha a plantinha grande. Transplantei para um vaso um pouco menor e ele está se multiplicando :)


E esse vasinho feioso pouco desenvolvido é uma tentativa de plantar agrião, mas acho que isso que tá crescendo aí é erva daninha. De qualquer maneira, fui eu mesma quem plantou hahaha.


Se tudo er certo, até o fim do semestre eu terei uma hotinha de temperos em casa. Preciso muito da pimenteira para afastar certos olhos grandes que tem me botado no trabalho dar um sabor a mais na comida. Temperos frescos são sempre os melhores.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Da Minha Relação com o Dinheiro - Pt. II


Se você perguntar a qualquer especialista em finanças sobre o que vale mais a pena: maior aporte ou maior taxa de investimento, ele vai dizer que o mais importante é o aporte. O Bastter, que pra mim é um dos melhores a explicar investimentos fala sobre isso aqui. Em resumo, vale mais a pena você investir R$ 500,00 a uma taxa de 6% ao ano do que R$ 300,00 a uma taxa de 10% (se não acredita, faça a conta aqui). E, obviamente, é muito mais fácil e seguro reduzir o consumo e custo de vida do que caçar rentabilidades exorbitantes, que geralmente estão atreladas a um maior risco (mercado de ações, por exemplo). Então, coube a mim a escolha de viver abaixo das minhas possibilidades.

Com uma vida mais frugal e começando a aderir ao minimalismo estou tendo metade eu disse metade do meu sálario para investir. Isso sem contar com as rendas extras que tenho, que podem não pagar muito, mas é uma grana que pinga durante o mês. Eu cheguei a conclusão de que quanto menor for meu custo de vida, mais fácil será para ter uma reserva de emergência, para aposentadoria, para abrir um negócio, para viajar, etc. Eu não preciso de muito. Quanto menos eu precisar, mais leve a vida será. Não estou aqui pregando voto de pobreza, longe disso! Sugiro apenas uma reflexão sobre os gastos: será que o compro é realmente algo que preciso? ele agrega algo para mim ou me afasta da compra de algo que eu realmente precisaria, mesmo que não seja agora,mas lá no futuro? Esse pensamento tem funcionado pra mim e não tenho me privado das coisas. Continuo saindo para comer fora, mas nunca mais sozinha. Comer fora agora é para confraternizar com pessoas queridas. Continuo cuidando da estética, mas agora cuido do cabelo e da pedicure em um salão mais em conta que dá desconto para pagamento à vista e só faço lá coisas que eu não conseguiria fazer sozinha (olha o custo x benefício aí). Continuo comprando lanchinhos, mas ao invés de comprar quando me dá fome, compro no atacadasita nas compras do mês de uma só vez e aí coloco na bolsa térmica para ir comendo durante o mês. Não sou daquelas pessoas paranóicas que deixam de ter lazer, sair e consumir por medo de gastar. Meu lazer é barato (meu hobby #1 é ler, baixo os PDFs de quase tudo oq ue me interessa e se não acho pra download, compro no Estante Virtual ou sebo e se não há, aí eu compro novinho de boa), eu continuo saindo e consumindo, mas de forma racional. É uma linha tênue que separa os dois extremos e a graça de viver é justamente ter esse equilíbrio.

Quanto ao dinheiro que invisto, ele tem seus propósitos, até porque dinheiro é um meio e não um fim, mas sobre isso eu falo em outra ocasião. Por hoje, apenas fica a reflexão sobre a qualidade dos nossos gastos e consumo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Da Minha Relação com o Dinheiro - Pt. I


Em meados de 2014 eu comecei a me interessar por finanças pessoais e resolvi poupar e investir dinheiro. Aprendi bastante sobre Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA e afins e criei uma conta numa corretora de valores e em um banco de investimentos, além de migrar minha conta essencial do Itaú para a iConta. Fiquei uns 5 meses tendo uma vida financeira regrada e juntei um dinheiro legal para o fim do ano. E aí veio a Black Friday, compras de Natal, festas de fim de ano... e meu dinheirinho foi todo!

De lá pra cá tudo o que eu ganhava eu gastava. Não ficava devendo, ficava no zero a zero. Minhas faturas do cartão vinham altas porque eu pagava tudo no cartão de crédito, mas como eu sempre tinha como pagar antes de vencer, pra mim estava tudo bem. Mas aí eu notei que era quase meu salário todo para pagar o cartão. Só não era todo porque o dinheiro para ajudar nas contas de casa era sagrado eu reservar, mas fora isso era tudo para pagar a fatura. Meu caos financeiro ocorreu em setembro-outubro-novembro do ano passado. Eu esqueci de pagar a fatura de setembro (um dia eu explico sobre como minha inteligência simplesmente travou por dois meses no ano passado) e isso virou uma bola de neve que só consegui extinguir de vez no mês passado.

Eu tendo a ser controlada com meus gastos, juro. Sou econômica (não sovina!) e gosto de medir o custo x benefício das coisas. Não à toa minhas matérias favoritas na faculdade de Administração era Economia (micro, macro) e Mercado de Capitais. Eu queria ter feito Economia; um dia, quem sabe, eu farei. Só que ao mesmo tempo que tenho capacidade para inteligência financeira tive alguns períodos de vazio na vida que eu supria comprando. Nesse post eu expliquei como gostava de sair do trabalho e ir direto comer alguma coisa como forma de compensação. Fazia a mesma coisa comprando roupas, calçados, bolsas e uma porção de coisas que enchiam meu guarda-roupa e quarto mas não enchiam algo dentro de mim. Eu estaria mentindo se dissesse que meu vazio está agora totalmente preenchido, mas de maneira muito honesta eu garanto que aprendi que seja lá qual for essa lacuna não são compras de consumo ou refeições fora de casa que a preenchem. 

E foi concluindo isso que no fim de novembro/2016 eu resolvi dar um basta ao consumo desenfreado. Eu tinha uma bola de neve no cartão de crédito a pagar, então tomei algumas decisões impopulares:
  • Peguei com o banco o adiantamento do 13º para pagar a fatura de dezembro. E ainda faltou uma parte...
  • Passei o mês inteirinho de dezembro comendo o que eu tinha em casa, levando pro trabalho e tals. Só houve um dia em dezembro que comi fora, R$ 4,00 de lanche porque eu não tive tempo pra tomar café da manhã e nesse dia eu trabalharia até tarde.
  • Não comprei quase nada nesse mês. E mesmo assim, o pouco que comprei foi pouco mesmo: barra de chocolate pro amigo oculto de uma turma que eu dava aula, uma pomada pra uma alergia que tive, os presentes pra uma criança que apadrinhei no Natal e o meu celular (que comprei por extrema necessidade como contei aqui). E só.
  • Para presentear a família no Natal, usei coisas que eu já tinha. Mãe e avó ganharam potes de vidro, hidratantes e caixas de sabonetes que eu tinha estocado durante o ano devido às compras por impulso. Meu pai ganho um perfume que comprei pra mim e nunca tinha usado. O marido da minha avó ganhou um cartão vale compras das Lojas Americanas de R$ 25,00 que eu tinha ganho e não tinha usado até então.
Aí consegui quitar tudo: fatura, juros da fatura, juros do empréstimo do adiantamento do 13º (saiu mais barato fazer isso a deixar vencer a fatura e pagar só quando viesse o 13º. No ano passado o bendito veio em uma parcela única, no dia 20/12). Como nunca tinha passado por isso, foi com muito desprazer que vi que na fatura de janeiro também tinha um resíduo de juros da fatura, mas como eu estava já no azul paguei de boas e ainda me sobrou dinheiro porque eu quase não usei cartão em dezembro. Tirei 20 dias de férias em janeiro e recebi por elas e fiquei rycha! num azul da cor de um céu de verão e tratei de começar a voltar a investir. Voltei pro Tesouro Direto, pro banco de investimentos, retomei meus estudos sobre economia e finanças e desde então só tenho a aproveitar o saldo positivo.

O cartão de crédito eu continuo usando, mas com muita sabedoria. Sabe o celular? Eu chorei com o gerente da loja um desconto porque pagaria à vista, mas ele disse que o preço seria o mesmo, então parcelei a compra num monte de vezes só de raiva e joguei o dinheiro que eu tinha para pagar à vista na poupança. Sim, sei que o dinheiro não vai render nada,mas o ponto aqui foi ganhar pontos com o o uso do cartão e já ter o dinheiro reservado para pagar as parcelas já que não me foi dado desconto à vista. Como anoto todos os meus gastos (até um ocasional café entra no caderninho), no fim do mês eu sei exatamente quanto vou pagar na fatura e já me programo. Outra coisa: meus cartões de crédito (sim, no plural. Tenho 2, mas o meu Nubank eu nunca uso, só mesmo quando terei alguma vanatagem em relação a data que a fatura fecha) são sem anuidade e não pago taxa alguma ao banco. Eu fui trouxa no ano passado, mas não trouxa a esse ponto hahaha. Eu sempre achei que era o banco que devia me pagar por ser cliente deles e nao contrário, então me recuso a pagar para usar uma conta bancária e cartão de crédito. Na internet tem vários blogs e vídeos no Youtube explicando como conseguir essas isenções, só dar uma pesquisada.

O post está muito longo, vou continuar com essa história em outra ocasião para não ficar tão maçante. Até lá, fica reflexão sobre como tem sido seus gastos com o cartão de crédito :)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Da Armazenagem da Marmita

Eu tinha falado aqui sobre a marmita que levo para o trabalho mas fiquei devendo fotos para ilustrar melhor a coisa.
A lancheira é térmica, por dentro ela tem manta de alumínio revestida de plástico para facilitar a limpeza. Ela é bem compacta e tem dois compartimentos.

O que tem: uma latinha para guardar biscoito tipo Club Social, amendoim, um sanduíche de atum, um vidro que era de patê de castanhas com passas e embaixo, no plástico, um pote de vidro com salada de macarrão.

No compartimento de cima ainda tem um pacote de Nesfit embalado no plástico para manter a crocância e uma garrafinha que era de suco de uva Galiotto com suco em pó para poder misturar com água.

Essa é a reserva para comer durante todo o dia de hoje e observem que a maioria dos itens para armazenamento são reutilizáveis: os dois saquinho da Fini (aquela loja de doces. Tem um quiosque deles no shopping perto de onde moro e quando vou comprar algo lá, sempre guardo esses saquinhos úteis) são de um plástico resistente e tem fechamento ziplock e tenho usado eles desde novembro. O objetivo é embrulhar biscoito para manter fresco e a comida para ocasionalmente não vazar nem espalhar cheiro pela lancheira. Dá para lavar os saquinhos, por serem de bom material e deixar secar para reusar de boas. A garrafinha é de vidro, uma graça, e os potes também são. Gosto de tudo de vidro nem tanto por ser ecológico (apesar de ser um ponto muito positivo) mas porque mantém o sabor dos alimentos e por ser muito mais higiênico do que plástico (nojo daquelas marmitas de plástico que vão ficando com marca de faca no fundo conforme o uso e a sujeira vai acumulando nos buraquinhos - eca!).

Eu tenho uns 7 potes de vidro médios para congelar a marmita da semana, 6 mini potes de vidro para congelar feijão (tenho TOC em congelar feijão junto com a comida, acho que ele "enfeia" a marmita, então deixo separadinho, bonitinho) e 3 potes que eram de palmito e picles que esterilizei, tirei o rótulo e uso para armazenar saladas no pote ou mesmo sopas/caldos. 

Para tirar rótulos de embalagens de vidro like a boss é fácil: tire o rótulo o máximo que puder do jeito tradicional, isso é, arrancando na marra. Depois ponha água em uma panela e bote pra ferver. Misture detergente, água sanitária e vinagre na água e com cuidado coloque o pote nessa água. Espere uns 5 minutos. O calor vai amolecer o rótulo e a mistura vai esterilizar o vidro. Tire o pote com o auxílio de um pegador e esfregue bombril palha de aço na parte que ainda tenha cola do rótulo até remover. Prontinho!

O melhor disso é que você não precisará comprar potes nas lojas, é só reusar as conservas e compotas, mas não se empolgue tanto. Conheço gente que junta todos os potes vidros que aparecem e acabam acumulando tralhas que nunca usarão. O segredo é ser racional. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Dos Meus Estudos de Espanhol

Há cerca de 4, 5 anos atrás fiz curso de espanhol na modalidade presencial por um ano e seis meses, que era o tempo que ele de fato durava. Ao final recebi o certificado e até que falava razoavelmente. Infelizmente na época eu dava aula para 13 turmas, estava na faculdade e, para piorar, estava noiva e cheia de obrigações chatas compromissos para resolver e por isso não pude me dedicar devidamente ao estudo do idioma. O erro na época foi a falta de foco, o querer agarrar tudo e no fim só dar conta de metade: o trabalho eu fiz bem e na faculdade eu passei de cara sem muitas preocupações. A outra metade que era ser fluente no espanhol e o noivado não deslancharam. Honestamente nunca lamentei o fiasco do noivado, na verdade eu fiquei feliz em romper, mas isso não importa agora. O que eu lamentei foi o espanhol porque comprei material, paguei as aulas e pouco me dediquei.
Daí que resolvi recomeçar do zero esse ano. Estou reusando o que dá do material que usei (sim, guardei porque sabia que um dia iria querer reusar) e usando material novo e estou dedicada e focada agora. Comecei em janeiro e estou estudando por conta própria. No mês que vem já termino o primeiro módulo, faltarão 3 e se eu mantiver tudo certinho termino antes de dezembro. A questão da conversação é problemática porque não tenho compañeros de clase con quien hablar então fico falando sozinha a louca, mas devo pagar umas aulinhas particulares para conversar e tirar dúvidas pontuais, caso algo do material não tenha ficado claro. Até o momento estou me saindo bem: escrevo bem o que é proposto, estou relembrando muito vocabulário e quebrando a cara com os verbos (a coisa que mais odeio no espanhol!) e o livro que estou lendo no momento é "Hannibal, el origen del mal", cujo filme necessito ver e provavelmente verei com o áudio em espanhol.
Coloquei no meu planner uma tabela do que preciso fazer por semana para ter um controle do que estou estudando. É bom que me faz me cobrar, é tão prazeroso marcar 'x' nas tarefas cumpridas :)
Rumo ao exame DELE em 2018!

sábado, 11 de fevereiro de 2017

De Como Cuido do Rosto

Esses dias atendi uma senhora que não se conformava com o fato de eu ter quase 26 anos. Ela disse que eu parecia uma adolescente e perguntou o que eu fazia para parecer mais nova. Exageros à parte, fiquei muito grata ao elogio e confesso que costumeiramente me dizem que pareço mais nova. A quem interessar, segue uma lista de coisas que entram na minha rotina de cuidados com o rosto:
  • Água. Bebo muita, mais de 3 litros por dia. Bebo até sem sentir sede, pois como diz aqui não é bom beber água só quando se sente sede. Minha garrafa tem capacidade para 800ml, considerando que encho ela umas 4 vezes ao dia... é água pra caramba.
  • Protetor solar. Uso diariamente desde os 17 anos e o motivo disso é bem tosco: aquele áudio do "use filtro solar do Pedro Bial". As pessoas tem motivações estranhas para fazer as coisas... De qualquer maneira, já são quase 10 anos de uso quase que diário e vario entre os fatores 30 e 50. Fora isso, quando o sol está de rachar, abro minha sombrinha ou coloco um boné pra proteger o rosto. No momento uso o L'oreal Expertise, encontrado facilmente nas Lojas Americanas, mas usei muito o da Renew - comprado nas promoções da revista Avon.
  • Óculos de sol. Não saio de casa sem! Tenho quase 10 modelos (desnecessário isso tudo, eu sei) e uso mesmo com o tempo mais ameno. Além de proteger a visão, os óculos protegem a pele fina ao redor dos olhos, o que evita ruguinhas precoces.
  • Asseio. Lavo o rosto 2x ao dia: pela manhã e à noite, sendo esta uma limpeza mais cuidadosa. Não uso produtos caros, minhas escolhas chegam a ser risíveis: um chumaço de algodão embebido em Leite de Rosas para tirar o grosso da maquiagem e impurezas e shampoo Johnson amarelo para lavar. Não uso tonificante porque o meu acabou e mesmo quando tinha eu nem usava com frequência.
  • Hidratação (somente à noite). O creme Nívea do potinho azul. A latinha de 29g custa entre 10 e 12 reais. Eu achava que ele era barato demais para ser bom e errei feio: hidrata bem, tem um cheirinho gostoso, clareia manchinhas e deixa a textura da pele maravilhosa na manhã seguinte. Só uso à noite porque ele é melequento, entretanto, a mim que tenho pele oleosa não causou espinhas ou cravos.
  • Minâncora. Falando em pele oleosa, costumo ter uma espinha ou outra às vezes e nesses casos aplico a pomada sobre elas à noite. O Minâncora uso também para as axilas, mas isso é para outro post.
  • Esfoliação. Eu uso um esfoliante da Granado 2x por semana, mas qualquer um serve, não é lá o produto mais importante do ritual.
  • Máscaras. Uma vez a cada vida a cada quinzena faço máscara de argila. Vario entre a preta e a rosa. Comprei os saquinho com o pó da argila para misturar com água filtrada. Infelizmente não sou tão disciplinada para usar com a frequência que deveria.
No fim das contas, não é necessário gastar tubos de dinheiro para manter uma rotina de cuidados com o rosto. O item mais caro é o protetor solar, mas ainda assim é mais barato do que protetores mais badalados (Minesol, Anthelios...) e em mim protege igual e igualmente não deixa meu rosto pegajoso. Fiz uma conta de padaria calculando o que gastei com cada produto (exceto a máscara e o esfoliante, que quando acabar será substituído por um caseiro) e o tempo que levo para consumi-los até o fim (o Minâncora eu levaria muito mais tempo para consumir se só usasse no rosto) e cheguei ao custo de R$ 17,80/mês. Menos de 20 reais por mês para cuidar do rosto está bem justo :)


A pele até que é boazinha mesmo :p

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Do Subtítulo do Blog

"Abrace a arte de deixar partir" é a tradução do verso "embrace the art of letting go" da minha música favorita entre todas, Artemis. No Jacquelinando eu tinha resenhado o álbum que tem essa música e tenho essa frase como um mantra, apesar de ter uma longa bota longa nisso! estrada para trilhar até que essa frase seja realmente vivida. Deixar partir, desapegar, destralhar e quaisquer outros sinônimos não são tarefas fáceis. Materialmente e sobretudo emocionalmentalmente. As mágoas que carregamos, os "nãos" que não dizemos, os "e se" que nos perturba... No campo dos objetos, as roupas que guardamos porque usamos em uma ocasião especial, os jeans que não nos cabem, mas um dia vamos emagrecer e eles vão caber, as lembrancinhas de viagem que só estão a acumular poeira...


https://www.youtube.com/watch?v=sCafVpxbFgo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Do Meu Planner/Bullet Journal

Eu amo coisas de papelaria. Agendas, cadernos, fichários, pastas, post it, etc, etc. Apesar de tanto fascínio, não costumo ficar com uma agenda e usá-la durante o ano, geralmente compro, uso por um ou dois meses e largo ela ao relento. No fim do ano passado resolvi tomar vergonha na cara repensar isso e criei um planner para 2017. Ele foi feito por mim mesma utilizando uma agenda que ganhei do trabalho. Achei a qualidade e layout ótimos, mas customizei para criar uma relação afetiva com o planner mesmo e assim evitar de esquecê-lo ao relento.

  • A capa dos Peanuts é uma imagem que peguei na internet. Eu não estava com cartucho colorido pra imprimir e não tinha nenhum papel de presente em casa cuja estampa me agradasse. Imprimi duas folhas A4 com essa ilustração e coloquei na capa e no verso e passei o Contact por cima. Como a capa da agenda era muito colorida, forrei com papel 40 quilos para que a imagem não aparecesse por debaixo da capa. Não sei se dá para notar, mas tem divisórias coloridas particionando o planner: azul com livros lidos, violeta para wishlist, vermelho para senhas, laranja para anotações gerais e amarelos com a planilha financeira.
  • A contracapa com minha foto, uns recortes de uma agenda antiga e um bolsinho para eu colocar os adesivos.
  • A primeira folha da agenda. Customizei com fotos de filmes antigos que gosto ("Gilda", "Ninotchka" e "...E o vento levou" e meu nome. Na parte de trás eu coloquei minha lista de metas para 2017.
  • A agenda, quando aberta por inteiro, tem espaço para uma semana inteira, então dá para ter uma visão geral da semana. Coloco post it porque acho as linhas muito finas e o colorido fica bem mais vistoso. O adesivo verde é daqueles de fechar envelopes, coloco ele nas datas de vencimento do cartão de crédito para ter maior controle.
  • O planner também tem um espaço com linhas tipo caderno, Aqui é a partição com a lista dos livros que li para minha meta de 100 livros até dezembro de 2017 (iniciada em novembro de 2016).


  • Essa é uma espécie de tracker para minhas aulas de espanhol (estudo sozinha). Coloco com o adesivo a data que fiz alguma unidade. Note que tenho a meta de pelo menos 2 horas de estudos semanais. Fiz tracker para atividades físicas que falhei terrivelmente e farei um para as aulas particulares de inglês que estou dando.

No mais, o planner tem um bolsinho na parte de trás, lista com telefones e um suporte pra encaixar uma caneta. Estou muito satisfeita com ele, sobretudo por ter me custado nada, pois todo o material usado nele eu já tinha. Fiz um planner de acordo com meu gosto e com custo zero e não há um só dia que eu não o use, nem que seja para dar uma olhada no que terei para a semana.

Planner + garrafa dos Peanuts para combinar.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Do Desapego nos Apps do Celular


No final do ano passado meu fonepad Asus me deixou após pouco mais de 3 anos de uso contínuo. Com isso fiquei sem celular e sem tablet, já que o aparelho era 2 em 1. Fiquei tão desgostosa com a situação que optei por comprar o smartphone mais barato que encontrei em loja e me resignei a esperar para comprar um tablet futuramente (esse futuramente ainda não chegou). O celular, um Alcatel basicão, é bom, leve e faz bem as funções essenciais: telefona (o meu tablet estava apagando a tela quando eu estava em ligação e isso me causava problemas), manda mensagens, roda bem a maior parte dos apps (Youtube trava um pouco e uso o Facebook Lite), toca músicas mp3 (o tablet era grande demais para ficar no meu bolso para que eu pudesse ouvir no fone de ouvido) e até dá pra ler meus livros em PDF nele (leio sem problema as letras miúdas). 

Entretanto, ele tem muito pouco espaço para armazenamento. Isso pode ser resolvido comprando um cartão de memória com maior espaço, mas resolvi fazer uma faxina dos apps que eu não usava tanto, até porque quando comprar um tablet vou colocar nele o Youtube e o leitor de PDF, deixando o celular mais leve. Com essa faxina, fiz um verdadeiro desapego de apps que eu achava importantes não por usar constantemente, mas com o pesamento de e se em algum momento eu precisar? Não há nada tão fácil quanto desinstalar e instalar apps, então posso muito bem excluir e, caso necessite, instalar de novo. Incrível como a gente se apaga a coisas que podem ser facilmente resgatadas quando descartamos. 

OBS: além dos apps não tão necessários, exclui fotos inúteis (malditos grupos de whatsapp!) e livros que já tinha lido, com isso pude enfim instalar o Uber no celular para poder me locomover para uma festa que irei hoje. Imagina o absurdo de não poder pedir um carro porque meu celular estava lotado de coisas inúteis?

Da Minha Experiência com o Escrever.com


Uma das minhas metas para 2017 foi ter uma renda extra. Uma graninha a mais somada a um estilo de vida frugal vai gerar um bom saldo positivo no final dos meses para que eu possa investir. Tenho três objetivos financeiros (falarei deles em outro momento) e preciso fazer um bom montante de dinheiro para realizá-los.

Das opções de renda extra, eu eliminei a mais óbvia: vender qualquer tipo de coisa. Já fui revendedora Avon, Jequiti e Demillus e por mais que tenha ganho um dinheirinho eu não curti. Eu não tenho o maior networking do mundo e a idéia de chegar em alguém, agradar um pouquinho e convencer a comprar algo me desistimula totalmente, provavelmente porque já faço isso no tabalho de um certo modo. Se a grana é extra, será feita o meu horário fora do trabalho e fazer algo chato fora do trabalho é pra morrer. Daí que fiz uma pesquisa e encontrei duas estratégias que me agradaram muito: dar aulas particulares (eu AMO lecionar!) e escrever como redatora freelancer. O mar não estava muito pra peixe para conseguir aluno pra dar aula particular, daí que por um tempo fiquei só como redatora no Escrever.com, site português que paga para que as pessoas escrevam sobre temas que eles propõe. Um escritor nível 1, como eu (faltam 2 artigos pra eu ir pro nível 2) recebe R$ 5,00 por artigo escrito. Cada artigo desse nível tem que ter pelo menos 550 palavras e geralmente são textos para se dar dicas de coisas a fazer.

Inscrevi-me em 2014 no site, fiz um dinheiro por uns meses e abandonei até que no fim de 2016 resolvi voltar a escrever. Infelizmente, o Paypal começou a cobrar taxas e os R$ 5,00 chegam com desconto... isso desmotiva um pouco, mas ainda assim consegui fazer R$ 67,00 no último mês - anteriormente tinha feito R$ 90,00. O cadastro no site é fácil e os temas para escrever são bem legais.

Como tudo na vida tem seu lado negativo, o site não é bom de comunicação e em duas ocasiões atrasaram bastante meus pagamentos. Daí que eu reclamava e não obtinha resposta. Fiz até postagens reclamando no Facebook deles e mesmo assim levaram quase dois meses para me pagarem, mas no fim, após longa espera, recebi.

Há outros sites que tem a mesma proposta e acho muito válido dar uma pesquisada neles. Quem sabe isso não vira uma renda extra pra você, não é mesmo?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

De Como as Pessoas Gostam de Se Enganar


Sábado eu passei por uma situação insólita no meu trabalho. Sou coordenadora em uma escola de idiomas e tive que mediar a contestação de uma aluna referente a sua nota.

Ela alegava que, apesar de ter sido aprovada com média 76, merecia ter tirado 85 na nota final, pois é muito dedicada, não falta, trabalha e faz mestrado na área. A professora, por sua vez, apresentou a ela todas as provas realizadas pela aluna ao longo do semestre e todos os apontamentos que havia escrito sobre os equívocos da aluna durante a apresentação de seu projeto e na realização da prova oral. 

Verdade seja dita, desde a primeira vez que a aluna veio questionar sua nota achei sua atitude errada, não por ela questionar - afinal, é seu direito - mas porque ela não gostou muito de eu ter agendado ela numa data em que eu e sua professora estaríamos disponíveis para atendê-la, pois não seria justo ouvir só o lado dela e não ouvir a professora. Claramente a aluna desejava ter sua vontade de aumentar a nota satisfeita e que, preferencialmente, a professora nem soubesse disso. Não estou sendo maldosa ao relatar isso, pois após a conversa a aluna foi embora aparentemente tranquila. Menos de uma hora depois ligou para agendar o cancelamento de sua matrícula. Eu mesma atendi a ligação e fiz a pergunta "caso você tivesse sua nota aumentada em 85, você cancelaria?" ela disse que não, mas que agora que ela tinha conversado com a professora mesmo se aumentássemos a nota quem não queria mais era ela. Obviamente não me passou pela cabeça aumentar nota de ninguém, mas quis perguntar para ter algumas certezas:
  • Ela não queria se expor para a professora. Ela queria falar o que lhe desse na telha e ter a nota que achava que merecia, mas isso sem ter de prestar contas à professora.
  • A própria professora, em outra ocasião, havia me dito que essa aluna tinha sido sua chefe numa escola em que ela tinha sido estagiária. Provavelmente a aluna, por ser mais velha, não deve ter gostado de ter aula com alguém mais novo e que havia sido sua subordinada.
  • A aluna não concordou que outros alunos da turma, mais jovens e menos experientes do que ela, haviam tirado 80 ou 85 na média. Claro que para ela o fato de eles provavelmente falarem o idioma melhor do que ela não conta, e sim que ela é mais velha e faz mestrado.
Em resumo, ela queria se enganar. Queria crer que por ter mais idade e mais experiência no trabalho merecia ser maior pontuada. Como não fomos coniventes com isso, ela resolveu sair. Provavelmente vai pra um lugar que a engane. Mas isso já é problema dela.


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Do Outro Blog



Minha última tentativa de ter um blog foi essa aqui. Ah, o nome é fofo, o template é bonitinho também. Eu até poderia continuar a usá-lo, mas gosto mais do estilo clean do Menos É Mais. Quem sabe não me animo e mantenho os dois... ou guardo o Jacquelinando para um outro momento da vida. Enfim, o domínio está salvo e o futuro está cheio de "talvezes".

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Das Metas para Fevereiro


Ainda estou em tempo para traçar metas para este mês? O que posso dizer de fevereiro, este mês tão curto, que mal começou e eu já quero que termine pacas? Isso porque eu estive de férias e retornei já sabendo que não terei pagamento esse mês. Como sou uma menina organizada (estou tentando), em janeiro já reservei na poupança o dinheiro para as contas desse mês: passagem, compras do cartão de crédito, entre outros. Portanto, não tenho dívidas para fevereiro. Reservei um dinheirinho muito -inho mesmo para gastar durante esse mês, porque não vou viajar no Carnaval nem pretendo comprar nada de valor significativo. Espero que fevereiro passe suave e rápido porque em março vou voltar a receber pagamento e é o mês do meu aniversário. 

Vamos às metas:

  • Ler pelo menos 5 livros. Em janeiro eu comecei bem com "A Letras Escarlate", "Economia: Modo de Usar", "Dois Irmãos", "A Rainha Margot", "É tudo Tão Simples", "A Morte em Veneza" e de repente empaquei nos "Irmãos Karamázov", o que me consumiu 12 dias, lendo alguns capítulos em leitura dinâmica, pois há partes chatas pra caramba: padre Zósima, Iliucha... não foi um livro ruim, mas confesso que tive grandes expectativas não atingidas. Em fevereiro vou ler no mínimo 5 livros e já comecei bem com "Ben-Hur".
  • Terminar o primeiro módulo do espanhol. Iniciei o ano estudando espanhol por conta própria e até agora está tudo bem, na disciplina. Pra semana que vem iniciarei o capítulo 5 do livro 1 e se eu for certinho terminarei o módulo nesse mês.
  • Estudar sobre o básico de jardinagem e plantar algum vasinho de tempero. Essa meta nem entrou pro ano, mas desde o meio do ano passado tenho desejado plantar umas coisinhas. Cheguei a me interessar por compostagem, vi na internet umas idéias legais para fazer um minhocário com gaveteiros, etc. Mas vou ser bem realista e admitir que não vou ter saco pra fazer isso esse mês, então, um vasinho com algum tempero já está valendo. E claro, manter o meu vasinho de manjericão que ganhei de uma vizinha.
  • Cortar o cabelo. Desde outubro que meu cabelo não vê um tesoura e já estou me deprimindo pelo fato de ele já ter virado um chanel disforme, haha.
Eu até queria colocar mais coisas, mas não vou me iludir. Esse mês é curto e hoje já é dia 04. Já vai ser muita coisa se atingir as 4 metas. Mês que vem eu capricho um pouco mais :)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Da Marmita


Uma das metas que tracei para 2017 foi levar comida de casa para o trabalho. Eu já tinha esse hábito, mas a tentação do "é só um lanchinho hoje", "não deu tempo de preparar nada", "eu mereço comer fora" tornou-se muito constante no ano passado e vi meu dinheiro ir pro ralo transformado em lanchinhos caros e por muitas vezes nada saudáveis.

Como eu estava de férias e retornei ao trabalho há duas semanas, voltei imbuída de vontade de me alimentar bem gastando pouco. Com isso peguei minha querida lancheira térmica (com estampa de caveirinhas com dois compartimentos, um amor!)e montei da seguinte maneira:

Segundas e quintas 
São os dias em que almoço no trabalho. Levo o almoço, a sobremesa, o suco (em pó para eu diluir com água no trabalho. Não é a coisa mais saudável para se beber, mas não pode ser pior do que refrigerante, pode?), e dois lanches para a parte da tarde. A sobremesa geralmente é uma fruta fresca ou seca (estou detonando as passas do Natal) que foram ignoradas), o lanche da tarde pode ser um biscoito, um potinho de queijo minas picado com orégano, um iogurte ou um pacote de amendoim.


Terças e quartas
Almoço em casa, pois entro mais tarde no trabalho. Por conta disso, além dos lanches da tarde levo um lanche para a noite (quando dá 19h o estômago sofre!) que costuma ser um sanduíche com uma fruta.

Sextas 
Só lanches para a tarde, pois entro tarde e saio cedo do trabalho :)

Sábados
Pego bem cedo no trabalho e saio às 13:30. Em alguns sábados dou aula particular à tarde e nesse caso levo o almoço. Se não, levo uns 3 tipos de lanche para a manha, porque o horário é ingrato e me da muita fome.

Não tenho o hábito de planejar o que vou levar na marmita nem de fazer comida em grande quantidade e congelar. Sou oportunista: caso minha mãe tenha feito algo que me agrade, coloco no pote de vidro e congelo, caso não faço minha própria comida. Nada muito difícil de fazer porque por mais que goste cozinhar, prefiro ter mais tempo livre para fazer outras coisas que me agradem ainda mais.

Fico boba com a quantidade de gente que diz não gostar de levar comida para o trabalho. Quero dizer, se a empresa tem geladeira, microondas e um lugar para sentar e comer com certo conforto, por que não levar marmita? Vira e mexe vejo na televisão alguma famosa com o corpo bonito que diz que uma de suas dicas para manter a forma é justamente levar suas comidinhas para onde vai, para evitar comer fora de hora e fazer más escolhas na alimentação. Se as bonitonas e ricas podem, por que não os outros?

Seguem algumas vantages para marmitizar:
  • É saudável (obviamente se você optar por alimentos do bem e não encher a marmita com porcarias hehe)
  • É higiênico (tem gente que tem TOC em relação à procedência do que come na rua)
  • É econômico (obviedade)
  • É estiloso (eu A-M-O ter meus próprios potinhos, talheres... isso sem contar que costumam elogiar minha comidinha cheirosa e bem arrumadinha)
  • É sustentável (pense na quantidade de alumínio, talheres de plástico e outros descartes que serão evitados)
Essas razões, por mais efetivas que sejam ainda não foram suficientes pra mim durante muito tempo. Como adoro comer fora, gastava sem pensar no amanhã e mesmo quando tinha muita coisa gostosa para ser comida em casa. Só que o prazer de comer fora diariamente após um dia chato de trabalho (note bem: eu não comia fora porque precisava, mas sim como uma espécie de compensação) é efêmero e o dinheiro gasto acaba fazendo falta... se eu tivesse sido mais comedida no ano passado, teria montado minha reserva de emergência todinha só com a grana economizada dos lanches. Mas nunca é tarde para aprender e agora escolho melhor os momentos que vou comer fora. Até porque dessa forma o prazer é prolongado e o bolso fica mais leve.

Update 15/02/17: Mais informações sobre como armazeno o que levo para comer no trabalho aqui.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Do Acordo Ortográfico

Está aqui uma explicação pela qual escrevo feliz as palavras "idéia", "paranóia" e tantas outras que não deveriam ser acentuadas de acordo com  a frescura do o acordo ortográfico. Aparentemente a coisa ainda está como era antes, sendo que a partir de 2016 seria obrigatório haver as alterações. Estamos em 2017 e minha idéia (que delícia acentuar!) é que passei anos na escola aprendendo - jamais decorando! - as regras de acentuação e uso de hífens para ter que me habituar com mudanças. E digo isso sendo a pessoa que mais gosta de mudanças na vida, mas quando se trata de escrita correta eu sou bastante ranzinza.

O objetivo desse post? Justificar minhas acentuações de acordo com o que era antes do acordo (que trocadilho tosco e não intencional). Entretanto, há uma exceção: o pára/para, pêlo/pelo. Acho bobeira acentuar só para diferenciar o sentido (imagina o mânga/manga, cóbra/cobra, que ridículo!) então esses eu não acentuo mesmo. 

Esse acordo ortográfico, para mim, ficou como aquela música do Raul Seixas: "Faz o que tu queres, pois é tudo da Lei!"

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Do Anonimato (ou Da Paranóia)


Não consigo lembrar desde quando sou paranóica em relação a minha privacidade. Nunca, nunca, nunquinha desejei ser famosa por um motivo muito simples: adoro ser anônima! Por mais que a idéia de ser muito conhecida me faria  ter dinheiro e facilidades devido justamente a isso agrade, só de pensar que muita gente me conheceria (fama é isso, não é?) já me faz desistir em pensar nos prós. Mas por que estou falando sobre isso se eu sou, de fato (que ótimo!) totalmente anônima? Porque fico um tantinho com o pé atrás por estar falando sobre minha vida em um blog. Ao mesmo tempo que tenho prazer em expor meus pontos de vista e gostaria mesmo de compartilhar algumas coisas (não tudo, porque primo pela privacidade) fica aquele medinho bobo de a rede ser terra-de-ninguém e Deus sabe quem pode ler minhas coisas. Na verdade, podendo ser qualquer pessoa por mais creep que seja, contanto que eu não conheça, eu não ligaria, mas não gostaria de pensar que gente que conheço no meu dia-a-dia me lê. 

Daí destaco dois pontos: a minha paranóia - estou perfeitamente ciente dela e quem não tem nenhuma paranoiazinha sequer que atire a primeira pedra - de achar que o que escrevo em um blog pode ser usado contra mim e meu egocentrismo que acha que sou suficientemente relevante para ser lida por tanta gente que me conhece (como se eu conhecesse muita gente...) 

Não me levem a sério! Ou me levem, sim, mas não liguem para essa esquisitice.