sexta-feira, 31 de março de 2017

Fechamento das Metas de Março

Olá, olá.

E lá se foi março e com ele - graças a Deus! - o verão. O mês, de modo geral, foi muito bom. Vamos ao balanço, baseado nas metas colocadas aqui:

  • Atividades físicas: sim, comecei! Essa semana foram 4 dias, além de planejar andar de bike nesse domingo. Como passei a ouvir rádio ou podcasts em espanhol enquanto faço minhas atividades, estou otimizando meu tempo fazendo duas coisas úteis ao mesmo tempo.
  • Ler 6 livros: essa não deu por um fio! Comecei o mês com "Correio Feminino", li o último livro da quadrilogia "Hannibal", "Éramos Seis" (chorei uma cachoeira com a história), "Os Maias" (dois volumes) e estou na metade de "Lobão - 50 Anos a Mil". Não terminei porque minha semana foi corrida e ontem ainda tive uma crise infernal de sinusite, o que me impediu de simplesmente abrir os olhos, me atrasando ainda mais.  Passei bem perto...
  •  Chegar na metade do módulo do segundo nível de espanhol: com louvor! Se eu achava os verbos no passado difíceis, me fudi compliquei com o imperativo e vou fazer minha avaliação nesse fim de semana pra ver como estou nessa bagaça. Pelo menos minha capacidade auditiva está muy buena e a leitura está chévere.
Até que foi um mês produtivo :)

terça-feira, 28 de março de 2017

Aquela Alegria que Dá...

"Dez mil reais em  parcelas no valor de 500,00..."

Aquela alegria marota que dá quando você está no azul e o seu banco te liga umas quatro vezes durante o dia (e você só atende na quarta porque estava muito ocupada trabalhando ou fazendo alguns nadas) para oferecer a imperdível oportunidade de ter 10 mil reais de crédito em até um dia para você realizar seus sonhos bla bla bla e você diz que não precisa. "Oh, moça, desculpa mas é que eu não sou público pra esse tipo de serviço, não..." Não gosto de esnobar porque nunca se sabe o dia de amanhã (e estou trabalhando duro para que se o dia do amanhã chegar eu possa me virar com meus recursos próprios!) mas é de-li-ci-o-so não precisar... "Mas a senhora não tem nenhum sonho que queira realizar?" "Sim, mas já estou investindo para poder realizá-lo sem precisar pedir emprestado, obrigada mesmo."

O sorrisão foi igual ao da mulher da foto...


sábado, 25 de março de 2017

Vendendo Meu Anel

Minha reação ao ler o título do post.

Olá, olá.

Com esse título digno de 'Praça é Nossa', gostaria de novamente dizer: se você tem algo que não usa, venda, doe, jogue fora. Não fique com tralhas - o que ocupa seu espaço pode ser o tesouro de outra pessoa. 

Só essa semana consegui vender no Enjoei um perfume, uma paleta de sombras e um anel. Coisas que eu tinha e não usava. Tirando as taxas cobradas pelo site, lucrei exatos 296,00 Temers. É muito? Não, na teoria. Na prática foi um puta lucro, já que eram tralhas. 

Eu me resignei a não comprar perfumes pelos próximos 2 anos e reduzir minhas paletas de sombra para 5 (e já é muito, mas aí eu sou maquiadora e muito esporadicamente estou pintando alguém, preciso de material). Jóias e bijuteria, então nem tão cedo... Fato é que entrei em 2017 com a resolução de comprar o mínimo possível de coisas de beleza/moda/estilo, comprando só o que de fato precisar. Isso nem é tanto por economia (mas claro que ajuda!) mas é por usar mais o que já tenho. Até o momento não estou me sentindo em abstinência nem nada. Redescobri umas blusinhas que tinha que nem usava e essa semana fui trabalhar de roupa "nova". 

Percebi que estava consumindo muito  esses itens femininos e com pouca qualidade. Então antes de consumir mais, vou consumir melhor o que já tenho. Faz sentido pra vocês? Pra mim tem feito e, de coração, não estou sentindo que é uma privação. 

Como vocês lidam com suas tralhas? 

quinta-feira, 23 de março de 2017

Mudança de Hábito

Referências, meus caros.

Não, eu ainda não virei freira. Mas estou na penitência de tentar readquirir o hábito de fazer minhas atividades físicas cedo pela manhã. Definitivamente não consigo fazer à noite (sou velha, noite foi feita pra dormir) então sobra a manhã. Sem dificuldade alguma coloco meu despertador para tocar às 6:00 e já às 5:49 eu acordo sozinha, isso é de boa. Só que aí Satanás ataca e eu fico fuxicando o Facebook e fazendo vários nadas até... porque minha cama foi feita pra 1- fazer vários nadas e 2- dormir. Então o hábito que estou tentando eliminar é justamente o de ficar na cama e isso quase dói. No entanto, ao contrário de semana passada na qual caminhei 1 (um) dia frustrando desavergonhadmaente o que me propus fazer aqui, nessa semana já consegui caminhar por 3 dias seguidos. Resolvi otimizar meu tempo e ao invés de ouvir música, optei por ouvir a CBN e com isso eu me exercito, ganho a vitamina D do dia e me informo ao mesmo tempo. No domingo recomeço com a bike.

Outro hábito que estou inserindo é o de estudar algo fora da pós e do espanhol. Comecei um curso de Macroeconomia no Coursera e estou relembrando o que vi na faculdade. Acho isso muito útil quando já estamos formados, porque não sei quanto a vocês, mas eu já esqueci muita coisa legal que vi na época que estudava por não estar praticando. Claro que peguei um tema que me interessa pra estudar, eu não sou louca de ficar estudando Pesquisa Operacional (credo em cruz!) mas isso já tá valendo. Muita gente reclama de Administração porque é muito generalista, sai da faculdade sem saber pra onde ir, etc. Eu não vejo por esse lado, acho que é só buscar uma especialiazação em algo que 1- você já está trabalhando ou 2- você se interessou na faculdade. No meu caso foi o 1, mas nada me impede que eu faça cursos extras sobre as matérias que me apeteciam. E no final das contas, o Coursera é grátis.

Então, minha semana com Whoopi Goldberg mudanças de hábitos ficou: 1- sair da cama às 6:30 para fazer 45 (juro que isso vai subir pra 50!) minutos de exercícios, 5 dias por semana, 2- fazer 2 dias de curso no Coursera. E também vou diminuir o Facebook, porque a meia hora entre a hora que acordo e saio da cama poderá ser melhor aproveitada lendo (estou terminando "Os Maias") ou vendo algum vídeo útil no Youtube.

Valha-me Deus!

terça-feira, 21 de março de 2017

Os Países Mais Felizes

Olá, olá.

Estava eu caminhando e escutando a CBN no celular quando ouvi sobre o resultado de uma pesquisa sobre os países mais felizes do mundo. O Brasil caiu 5 posições, ficando em 22º (e é o 3º mais feliz na América Latina, depois de Costa Rica e Chile), isso provavelmente porque alguns dos quocientes dessa medidas são a confiança na sociedade e confiança no Governo (risos). Os lugares mais felizes foram: 1º Noruega, 2º Dinamarca, 3º Islândia, 4º Suíça e 5º Finlândia. Eu poderia ser leviana e dizer que é por causa do frio, coisa que adoro, mas o clima não colabora, ao contrário, a falta de sol - comum nos países escandinavos - pode levar a uma espécie de depressão sazonal. O que faz com que esses 5 países sejam tão felizes são, entre diversos outros fatores, as ótimas taxas de IDH e baixo nível de corrupção e desigualdade social*.

Ainda assim, o Brasil ficou numa boa posição se considerarmos que 155 países foram avaliados. É aquilo, sempre tem gente em pior situação que a gente, mas acho que estamos muito generosos com nós mesmos ou nos contentamos muito facilmente...

* Sobre a igualdade social dos países que ficaram bem na pesquisa: é o tipo de igualdade na qual todo mundo está bem e não o tipo de igualdade onde todo mundo passa fome, típica de regimes comunistas. Muito cuidado com o uso da palavra "igualdade"! 

Fonte da notícia: aqui

segunda-feira, 20 de março de 2017

Como Organizo Minhas Finanças

Olá, Olá.

Posso não ser a pessoa mais organizada do mundo, mas me esforço muito em ser, sobretudo nas finanças. Se há uns 5 meses atrás eu nem olhava o meu extrato bancário ou os lançamentos da fatura em aberto do cartão para não sofrer, hoje sofro se não tiver total controle sobre essas informações. Então, sem mais delongas o que uso:

  • Planilha de orçamento pessoal do blog Morando Sozinha. É a planilha mais linda de finanças que já vi, simplesmente. Fiz algumas alterações e voilá, está tudo em dia.
  • Planilha de acompanhamento de rendimentos do blog Além da Poupança. Uso essa porque a planilha da Fran Guarniri não foca em investimentos e sim em orçamento. Eu até poderia juntar tudo numa coisa só mas minhas habilidades no Excel são lamentáveis acho que fica mais organizado ter uma planilha para cada coisa.
  • Meu querido Planner. Adoro passar coisas pro papel e por isso não uso aplicativo algum de finanças. Eu tenho um caderninho tipo Moleskine na bolsa que me acompanha pra onde eu vou para anotar compromissos, idéias, compras que fiz etc. Aí semanalmente coloco na minha lista de orçamento do Planner todas as minhas entradas e saídas e 1 ou 2 vezes ao mês pego essas informações e coloco no Excel. Pode parecer trabalhoso - e deve ser mesmo - mas comigo funciona muito bem. Já tentei usar o site Minhas Economias, fiz um lançamento errado e não soube como mudar e aquilo me perseguiu pro próximo mês e eu me estressei e larguei de mão. Acho divertido fazer as coisas da maneira que expliquei e deve ser por isso que tenho mantido bem o hábito.
Fora isso, olho o Internet Banking do Santander para ver os lançamentos da fatura do cartão Free e duas vezes ao mês os meus investimentos em outros bancos e na corretora, geralmente no começo do mês para aplicar e no fim para preencher a planilha de rendimentos. Só tem um dinheiro que eu não contabilizo no orçamento: as moedas que junto num copo da Mulher Maravilha que são sobras de troco ou moedas que acho pelo chão (incrivelmente acho com certa frequência). Esse dinheiro pra mim não existe, só vai virar alguma coisa quando eu atingir 100 Temers (estou em 16) ou quando dezembro chegar. O que vier primeiro.

Como é a organização do orçamento de vocês?

domingo, 19 de março de 2017

Ninguém Tem Direito à Felicidade

Olá, olá.

O título pode parecer sensacionalista, mas o texto - prometo - não é uma ode à dor e ao sofrimento, longe disso! É que seguindo a linha de raciocínio dos meus últimos posts, gostaria de incluir esta antiga postagem do Professor Money (sim, copiei o mesmo título) que fala sobre como alguns pais incutem nos filhos a idéia de que eles merecem ser felizes. Sempre. Sem restrições. 

Saindo um pouco de Neverland (ou Narnia, ou o País das Maravilhas), sabemos que felicidade é um estado e que fazemos muitas coisas na visando estarmos felizes o maior tempo possível e isso está absolutamente correto. O que não faz sentido é enxergar a felicidade como um direito supremo que deve vir a nós sem esforços, coisas que ~certos pais~ ensinam a sua prole.

O hábito de só dizer sim e compensar coisas, seja o pouco tempo passado com os filhos ou o fato de haver um divórcio só dá à criança uma desagradável sensação de que o mundo lhe deve alguma coisa e que se ela não tem sucesso em algo é por causa da injustiça do mundo. Sim, o mundo é injusto. Entretanto, o mundo dificilmente ajudará quem não faz por merecer (e quando o mundo faz isso ele está sendo injusto, é um ciclo sem fim de injustiça hehe). Em outras palavras, o mundo está cagando e andando se você é do bem caso não esteja produzindo nada. Se você não está atento não verá as (raras) oportunidades que brotam na sua vida. E esse tipo de ensinamento deve ser dado ao indivíduo desde que ele é pequeno: a felicidade não se ganha, se conquista

Vou ilustrar o post: tenho uma prima que pertence ao lado mais rico da família. Meu tio tem um bom emprego e sempre deu a ela tudo do bom e do melhor. Minha prima é 4 anos mais velha do que eu e nunca trabalhou de verdade. Quando mais nova, meu tio pagou pra ela um curso de pré vestibular por 2 anos cuja mensalidade na época custava quase o que custa uma faculdade particular. Isso porque ela queria fazer faculdade pública, mas nunca desejou uma carreira, o negócio era ter diploma de faculdade pública. Passou em Pedagogia porque foi a que deu pra passar. Ela nunca desejou lecionar e nem trabalhar com crianças ou gestão escolar. Quando se formou, meu tio abriu pra ela um escritório de RH no centro da cidade. Ela fez uma parceria com uma amiga da família que já era uma psicóloga experiente, mas a empresa não durou um ano. Aí meu tio ficou extremamente puto: em quase 30 anos de existência minha prima só esteve na aba dele. Só que já era tarde: como você força alguém com mais de 25 anos a trabalhar assim, do nada (ok, a maioria de nós forçaria na boa, mas meus tios são muito condescendentes.)

Ah, minha prima namora um cara há quase 10 anos e nem sonha em sair de casa para se casar. É o único caso que conheço que a mulher enrola o cara pra não casar e não o contrário. O cara, engenheiro, ganha razoavelmente bem (nos padrões Jacqueline ele ganha muito bem, nos padrões prima da Jacqueline ele ganha mal, então vou deixar no 'razoável') mas caso ele case com ela, a renda dele vai ser dividida por 2, logo, ele não ganha tão bem assim. Isso porque minha prima nunca vai trabalhar. Ela se diz concurseira, mas nem se inscreve em concursos porque "pagam mal". Ela não vai sair da casa dela com todo o conforto que tem pra casar e cuidar de uma casa (sendo que nem um ovo ela sabe fritar, minha tia faz tudo na casa pra poupá-la) e - pior - ter que trabalhar, talvez. 

Meu tio está desesperado. Ele está doido pra que a filha balzaquiana 1- saia de casa para casar ou 2- trabalhe, simplesmente e não sabe o que fazer. Todas as vezes que discutia com minha prima sobre isso, minha tia intervinha para defendê-la e duas contra um é covardia. Eu vejo isso de longe e morro de pena dele, mas tenho a sensatez de notar que isso foi algo que ele mesmo gerou lá atrás, quando achava que minha prima tinha direito à felicidade.

Portanto, meus caros, se alguém tiver filhos pequenos ou contato com crianças ensine-os desde já a fazer por merecer, a correr atrás, a conquistar. Porque tudo o que vem de mão beijada fica assim: moroso, vazio, acomodado.

sábado, 18 de março de 2017

Que Geração Chata! - Parte 2

Olá, olá.

Dando prosseguimento a esta postagem, sigo agora falando de como lido com ~certos millennials~ e uma figura ainda pior do que eles: seus pais. Os pais dos millennials, eu não sei porque acontece, sofrem de uma espécie de culpa, um complexo de "oh, meu Deus não tenho tempo para passar com meu filho então vou arregar pra ele" que me irrita litros. Com isso, vejo um bando de gente frouxa que não consegue estudar e trabalhar ao mesmo tempo (mas tem tempo pra passar o dia inteiro com o traseirinho sentado jogando ou de bate-papo no whatsapp) e que larga as coisas na primeira dificuldadezinha que tem. Eu não sou muito persistente. Eu perco o encanto das coisas muito facilmente. Inicio um projeto e logo depois largo pra lá. Entretanto, eu (e muita gente que tem noção) não largo coisas que me beneficiam: um curso pra eu me aperfeiçoar, um trabalho pra eu poder comprar minhas coisas. E o que mais vejo é gente que larga o curso de idiomas porque fica muito cansada de ir estudar depois do trabalho - ou pior! - da escola. "É muito sacrificante, tadinho. Ele não está acostumado com essa rotina", me diz a mãe com aquele tom de voz de pena. Como resultado, o cara nunca vai poder passar por mudanças na rotina ou por turbulências porque ele não está acostumado, coitadinho

Para piorar, tem aquela gente nem-nem: nem trabalha nem estuda. Não trabalha porque quer se qualificar para um emprego melhor, não estuda porque não tem como pagar porque não trabalha e segue o loop. Claro que há a recessão e uns dos mais afetados são justamente os que estão em busca do primeiro emprego, mas os nem-nem já existiam muito antes disso. E, adicionalmente, em uma crise, dependendo do tipo de emprego, contrata-se mais pessoas inexperientes justamente por elas serem inexperimentes e não custarem tão caro quanto um funcionário mais qualificado. Provavelmente este não será um cargo maravilhoso, mas é uma colocação. E para quem nunca trabalhou quase qualquer colocação é lucro, pois trará experiência e uns trocados que poderão ser gastos sem ter que pedir pro papai. 

O problema é que os millennials não querem ralar. Não querem passar por privações, frustrações e preocupações. Essa é a geração do "palavras machucam". É a geração dos pais que se sentem culpados por estarem ausentes. É a geração do Merthiolate que não arde. É a geração do politicamente correto, também. Problematiza a coisa toda no Facebook, mas é incapaz de entender que quando a gente paga o INSS, essa grana não vai pra nossa conta e sim pra pagar os aposentados de hoje e que quando nos aposentarmos pode ser que simplesmente não haja gente suficiente trabalhando pra pagar nossa conta, para dar um exemplo atual. É a geração que o discordar é discurso de ódio. 

Deus sabe o quanto eu me fudi pra conciliar faculdade, trabalho e cursos. Não estou me engrandecendo por isso, não, até porque estudo feito um asno e até hoje não fiquei rica hahaha. Estou só explicando que, se fazendo isso tudo já é difícil, imagine sem fazer!

Isso tudo é um desabafo de uma millennial que detesta - seria isso um discurso de ódio? - essa geração mimizenta de gente preguiçosa (Y) e que está sendo seguida de uma geração ainda pior (Z) porque esses danadinhos já nasceram colados no celular. É óbvio que há pessoas maravilhosas em todas as gerações e eu seria injusta de dizer que todo mundo que nasceu a partir de 1990 é acomodado. E, como disse antes, a atitude de certos pais contribui para que muitos dos millennials sejam esse poço de sensibilidade e languidez (palavras fofas para 'frescura' e 'preguiça').

Agora que fiz essa ressalva, posso sumarizar tudo: oh, gentinha chata!

sexta-feira, 17 de março de 2017

Que Geração Chata! - Parte 1

Olá, olá.


Inspirada numa postagem no blog Conhecimento Financeiro, resolvi falar um pouco sobre como tenho notado a péssima formação dos millennials e os da Geração Z. Uma breve explicação sociológica para quem não sabe o que são esses termos: millennials – também chamados de Geração Y – são os nascidos entre o fim da década de 1980 e metade da década de 1990 e a Geração Y sõa os nascidos a partir de 1995. Você pode encontrar algo um pouco mais abrangente e não muito maçante aqui e aqui. Vou dividir esse post em partes e vou iniciar falando sobre mim.

Bom, eu sou uma millennial nascida em 1991. Sou de um período maravilhoso no qual havia brincadeiras ao ar livre, brinquedos old school e uma outra novidade tecnológica. Joguei Super Mario World, mas também brinquei de bonecas. Fiz pesquisas escolares usando enciclopédia Larousse e aos poucos fui trocando pela Internet. Eu nasci com um celular na mão, fui acompanhando sua popularização com o passar dos anos - nos anos 90 celular era uma coisa feia, grande e de rico.

Quanto à educação que tive, não posso me queixar: mesmo sendo filha única e tendo as regalias desse posto, nunca me estragaram. Meu pai, quando era criança, tinha dois empregos (tipo o Julius Rock) e um deles era como professor em uma escola particular. Nessa escola eu estudei até a 2ª série do primário (seja lá como chamem isso hoje em dia) mas aí a escola faliu e fui mandada pra uma escola pública. Minha vida aos 8 anos foi do céu ao inferno, mas não pelo fato de a escola ser pública. É que eu estudava de manhã e nessa escola só tinha vaga à tarde, aí minha rotina mudou totalmente e eu sempre gostei de acordar cedo. Odiava passar a tarde na escola e depois chegar em case de noitinha, aquilo era um pesadelo... Porém nem tudo foi ruim, porque aprendi algumas coisas novas: a comer de tudo (na escola particular eu comprava ou levava lanche de casa, na pública minha mãe mandava eu comer o que tinha lá), a socializar mais (na particular minha turma tinha 6 alunos no total, na pública uns 30) e que nem tudo é como eu queria (haja vista a troca de horário). 

No ano seguinte, consegui ser trocada para o período da manhã e a sorte voltou a sorrir pra mim. Da outra escola eu nem sentia falta porque - estranhamente - a escola pública era melhor: a gente cantava hino toda segunda-feira de manhã e nos outros dias umas músicas da MPB, ganhava uns materiais da prefeitura e tinha lanche grátis (não vou entrar no mérito dos impostos porque, veja bem, eu era uma criança na época e era assim que eu enxergava as coisas). O ensino, se bobear, era até melhor também porque eu não defiência alguma de conteúdo quando fui para o ginásio (seja lá como chamam isso hoje em dia). Em resumo, até o fim do Ensino Médio eu estudei em escola pública. Seja por muita sorte, seja por esforço meu e dos meus pais sempre estudei em boas escolas. No Ensino Médio, infelizmente, peguei greve de professor de química e física, mas o desfalque foi solucionado e o conteúdo dado depois. Em 2006 eu estava em uma escola pública que tinha ar condicionado e projetor, além de professores muito qualificados e empenhados - isso era uma riqueza na época. 

Como meus pais não pagavam escola, pagaram um curso de inglês, infomrática e rotinas administrativas, cada um a seu tempo. Eu conciliava bem os estudos e nunca tive notas baixas em matéria alguma. Até química e física, coisas que odeio até hoje, eu ia bem. Terminei a escola, passei um ano sem estudar (só mantendo os cursos extras) e depois entrei em uma faculdade particular no bairro onde morava, com bolsa de 100%. Paralelo a isso, aos 17 comecei a dar aulas de inglês como monitora e quando finalizei o curso comecei a colocar currículos para trabalhar na área. Foi um ano de muita entrevista (algumas minha mãe ia comigo porque eram lugares distantes) e em agosto de 2009 tive minha carteira assinada pela primeira vez. De lá pra cá trabalhei e estudei direto. Sempre gostei de estudar, na verdade, quando terminei a faculdade tratei de iniciar uma pós, pois sempre considerei Administração algo incompleto por ser muito generalista, então escolhi uma pós na minha área de atuação e foi uma boa opção.

Como professora, dei aula tanto para crianças quanto para adolescentes e adultos. Dado que estou há um bom tempo lidando com todo tipo de pessoas, tenho uma certa experiência para dizer que: oh gente frouxa esse povinho da geração Y e que gente sem bolas esse povo da geração Z! 

A continuação desse post fica para mais adiante. Nesse eu só queria me apresentar um pouco mais para dar um melhor pano de fundo para o que vou falar no próximo.

quarta-feira, 15 de março de 2017

DIY 2 - Capa Kindle

Olá, olá.

Como tinha dito aqui, fiquei de fazer uma capinha mais profissional para o Kindle. Aí, vasculhei pela internet.com e vi uns tutoriais de como transformar um livro num porta Kindle. O processo é bem chato: pegue um livro, cole todas as páginas dele, meça o Kindle dentro dele, tire as medidas e com um estilete vá cortando o miolo. Tipo isso aqui:


Eu tentei e não deu certo. As folhas foram de desfazendo, ficou um buraco horroso e o Kindle não encaixava nem por um cacete. Aí perdi a paciência e  arranquei o miolo todo do livro e fiz de outra forma. Como o livro ficou oco por dentro, aproveitei o material da própria caixa do Kindle, fiz uma "caminha" para acomodá-lo, passei contact em volta para reforçar, colei com super cola, usei uns elásticos para firmar o aparelho e voilá:

Livro fechado.

Livro aberto.

Resultado seguro e confortável. O Kindle é quase da mesma espessura da capa desse livro, ou seja, quando ele está fechado fica de fato parecendo um livro fechado, coisa mais engenhosa isso. Vai ser engraçado me verem com o mesmo livo na mão ad infinitum, mas sempre poderei dizer que sou uma grande fã de Nathaniel Hawthorne (dele recomendo o livro A Letra Escarlate, inclusive). Só tenho um arrependimento: não li A Casa das Setes Torres antes de retalhá-lo e não acho o PDF dele para baixar... Bem, a vida é feita de escolhas :p

terça-feira, 14 de março de 2017

Tabu: Você Pede pra Levar a Sua Refeição que Sobra no Restaurante?

Olá, olá.

Eu poderia estar falando sobre ménage-à-troi, sadomasoquismo, consumo de drogas ou qualquer outro tema polêmico, mas escolhi um tabu mais feijão com arroz (que trocadilho tosco!): o que você faz com a comida que sobra nos restaurantes quando você sai para comer fora? Não estou falando daquele almoço trivial de comida a quilo que, seguindo a lógica, se você mesmo pode se servir você saberá o tamando da sua fome, portanto, não terá sobras e nem falo daquele PF que vem na medida certa da sua fome. Estou falando de uma refeição em um restaurante mais chiquizinho, desses a la carte que serve de forma generosa, mas que você se empanturra tanto de petiscos que quando vem o prato principal você nem se empolga mais.

Vou falar da minha experiência: eu peço pra embrulhar pra viagem. Isso eu já faço há alguns anos, até na época que eu era gastona porque eu sofro em desperdiçar comida, sobretudo comida boa. Sábado passado saí com meus pais para almoçar em um restaurante que gostamos muito (e que tem na maioria dos shoppings do Rio) que serve a la carte. Eu estava morrendo de fome (sempre) e acreditei que era capaz de comer pra caramba, daí pedimos vários petiscos e depois pedimos o prato principal. Deveríamos ter pedido uma porção para dois, porque apesar de estarmos em três já tínhamos comido pacas. Acabou que acreditamos em nosso potencial e no fim sobrou metade. Como já temos essa prática que eu ensinei aos meus pais de pedir para embrulhar pra levar, nem lamentamos. Observando uma mesa próxima, vi um casal saindo e largando metade das coisas na mesa. Sofri calada.

Visualize: nossa comida estava servida na mesa, um refratário cheio de arroz à piamontese, uma travesa cheia de batatas fritas, um pedaço suculento de costela suína ao molho de barbecue e uma cuia com farofa. O que estava no nosso prato comemos, mas e o que ficou na mesa que não comeríamos? Como eu sou a cara de pau da família, chamei o garçom, solicitei o embrulho e ele prontamente trouxe 3 quentinhas muito bem embaladas para que levássemos. O resultado? O arroz era tanto que consegui congelar 4 porções e costela meu rendeu 2. A batata frita mole e a farofa meu pai jantou no mesmo dia - ele consegue não ter frescuras com batata frita fria, que homem! Dessas porções eu ajuntei salada de legumes, coloquei mais alguma guarnição variada e congelei minhas marmitas e fiquei muito orgulhosa do meu minimalismo alimentar :)

Fica a dica: peça para levar pra casa. Se você é enjoado e sabe que não vai comer o que sobrou, faça como um ex namorado meu que dava as sobras para alguém que mora na rua. Só não jogue comida fora. Se não for pelo lado humanitário, faça pelo bolso. De um jeito ou de outro alguém ficará muito feliz e o lixo menos cheio de coisa boa.

Este post custou 12 centavos.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Resenha: Kindle 8ª Geração

Olá, olá.

Meu Kindle chegou na sexta-feira passada e foi tempo suficiente para tirar conclusões sobre ele.


Ele é bem leve e fino, dá para segurar com uma mão só tranquilamente e como ele não tem luz, não reflete e dá a mesma sensação de estar lendo um papel. Para quem assim como eu achava que um leitor de e-book é tipo um tablet só que sem as outras coisas, saiba que não é bem assim.

Quando meu Asus Fonepad me deixou, fiquei absolutamente desnorteada. Estava com ele desde 2013 e ele era tudo: celular, tablet, amigo (hehe). Aí comprei o smartphone mais fuleiro (mas que me atende muito bem) porque decidi que depois quando as coisas melhorassem compraria um tablet. De lá pra cá pesquisei bastante, considerei minhas reais necessidades e observei que:
  • O smartphone fazia muitas coisas que o fonepad, só não tinha a mesma memória que ele, então tive que eliminar muitos apps inúteis, o que não foi um real problema.
  • O problema que eu de fato tive foi com os meus PDFs. Isso porque o fonepad tinha tela de 7 e eu usava um app maravilhoso para ler. Ele tinha controle de brilho da tela, modo de leitura noturna e outras facilidades que tornavam a leitura uma delicinha.
Então era meio óbvio que se eu comprasse um tablet o fator preponderante seria para poder ler bem. Dito isso, comecei a desconsiderar um tablet e voltei minha atenção a leitores de e-book. Meu medinho era que não poderia ler PDFs nele, apenas arquivos com uma determinada extensão e seria difícil consegui-los (difícil = ter que pagar). Fuxicando na internet.com.br percebi que ele roda a porra toda, mas que alguns PDFs não teriam uma boa qualidade etc etc, mas que há um program aque converte PDF. 

Aí somei as vantagens:
  • Por ser um leitor, não vou ter notificações de redes sociais e outras coisas para me distrair na leitura.
  • O gadget foi feito exclusivamente para leitura, então vai me atender para - advinhe- ler mais e melhor.
  • Ele roda tudo e tem uma memória de 4g só para enfiar livros nele. Isso é livro a dar com pau!
  • Sairia bem mais barato do que um tablet bom. 
Comprei um Kindle. Nem comparei com os concorrentes porque de cara já gostei dele. Escolhi um pretinho básico porque branco suja mais e eu sou descuidada. Assim que chegou carreguei e coloquei os PDFs que tinha. Feliz fiquei quando percebi que os PDFs ficam muito bons, obrigada. Tenho excelente visão e não sou mimizenta e considerando que estava desde dezembro lendo num smartfone de telinha pequena e nem por isso morri, fiquei num supre lucro mesmo. De qualquer forma, no site onde baixo livro tem eles no formato da Amazon. Baixei uns 3 em formato Mobi, que é mais bonitinho e tals, mas na boa não mudou em nada minha vida, PDFs são suficientemente bons.

Dá para abrir navegador de internet no Kindle, mas não é grande coisa. Quanto a comprar os livros virtais, tô fora! Baixo o que der e o que não der compro como livro físico, preferencialmente usado. Eu sou uma apaixonada por livros, mas não a matéria e sim o espírito, ou seja, o que vale pra mim é a leitura e o conhecimento. Essa coisa de cheirar livro, sentir a lombada, ter peninha de escrever e marcar as páginas nunca foi comigo. Já li livros caindo aos pedaços e a leitura foi maravilhosa. 

A capinha do Kindle é a que eu usava no fonepad. Ficou um pouco maior que ele, mas segura e protege muito bem. Como estava carcomida, fiz um trabalho DIY e envolvi com tecido e contact e ficou bonitinha. Devo fazer uma outra mais profissional, mas meu Kindle está devidamente seguro.


Se posso dizer algum defeito sobre o leitor é a falta de luz para ler à noite. Tem o Kindle Paperwhite que tem luz, mas está bem caro e se fosse pra gastar nele compraria um tablet. Como tenho luminária na minha cabeceira e já vi no Mercado Livre uma mini luminária fofíssima para e-raders e livros (que sai a 20 reais com o frete incluso) meu problema é inexistente. Ou seja: pra mim não tem defeito.

Enfim: estou lendo mais e melhor. Isso é felicidade plena, minha gente :)

domingo, 12 de março de 2017

Resenha: Quadrilogia Hannibal

Olá, olá.

Ontem terminei de ler o último livro da série Hannibal, de Thomas Harris. Digo último na ordem cronológica dos acontecimentos, não de lançamento. Para quem nunca leu os livros, mas já viu os filmes, já adianto que não há grandes diferenças em três deles (é claro que detalhes sempre vão faltar, mas nada que prejudique a compreensão), entretanto, no livro Hannibal o fim da história é totalmente diferente e o livro leva a melhor.

Disclaimer: aqui me cabe esclarecer que sou apaixonada por vilões e que todo e qualquer elogio feito às atrocidades deles é por pura diversão literária e não por gostar dessas coisas na vida real. Parece óbvio isso, mas não custa ressaltar :p

A série é composta por Dragão Vermelho, O Silêncio dos Inocentes (o mais famoso e meu filme favorito da série), Hannibal e, depois de muito tempo e encheção de saco da produtora, Hannibal - A Origem do Mal, que é muito criticado pelos fãs da série (não meu caso, adorei ele).

A ordem da leitura recomendável é a cronológica por lançamento, como está no parágrafo acima ou pelos acontecimentos narrados, que pessoalmente achei melhor. Nesse caso, inicia-se pelo Origem do Mal e sege o restante.

Não tenho a intenção de fazer um resumo cuidadoso dos livros, até porque quase todo mundo conhece a história do psiquiatra canibal extremamente culto e elegante, vivido brilhantemente pelo Anthony Hopkins. Nos livros, as descrições físicas não batem muito, mas consigo ver Hopkins como o Dr. Lecter e minha Clarice Starling é a Jodie Foster, que foi substituída por Juliane Moore entre o o Silêncio e Hannibal. Motivo: ela não concordou com o rumo da história. Uma pena. Em linhas gerais:

Hannibal - A Origem do Mal
Relata a infância, adolescência e vida de jovem adulto de Hannibal. Esse livro eu li em espanhol, então levei um pouco mais de tempo para me ambientar. Ele explica como era a família do Dr. Lecter e tudo o que aconteceu para moldar seu caráter e gostos alimentares duvidosos. O filme eu vi aos pedaços, achei bonzinho. O ator que faz o jovem Dr. Lecter defendeu bem o personagem e é isso, nada de muito grandioso. Da série de livros, é meu 2º favorito, entretanto.

                                       
O início.

Dragão Vermelho
O filme é excelente. Com o Edward Norton e Anthony Hopkins é fácil fazer um filme bom. O livro é meu menos favorito porque Dr. Lecter quase não aparece e está preso já. O foco da história é que o policial vivido por Norton persegue um serial killer que mata famílias. Dr. Lecter é um personagem secundário que fica dando pitacos maldosos e incentivando o outro assassino a cometer seus crimes. Ao outro assassino, inclusive, eu sou bastante simpática e ele foi capaz de dar umas reviravoltas muito boas na trama. O policial, entretanto, é bem sem gracinha no livro - Norton fez um ótimo trabalho no filme.

                                   
O clássico.

O Silêncio dos Inocentes
Aqui é a jovem policial Clarice Starling que está à procura de um outro serial killer que mata mulheres grandonas. Nesse livro, Clarice é um tanto inexperiente, mas é ambiciosa e se faz respeitar. Dr. Lecter também está preso e cumpre um pepel de coadjuvante, mas aparece muito mais do que no anterior. Os diálogos entre ele e Clarice são os pontos altos do livro. O assassino da trama, Jame Gumb, é insosso que só ele e no filme ele é melhorzinho. Da série no cinema, eu achei esse o melhor, seguido de perto pelo Red Dragon. Ao final do filme, Dr. Lecter escapa e manda uma cartinha fofa para Clarice.

Hannibal
Esse é meu livro favorito da série! Sete anos depois de fugir, Hannibal está livre, leve e solto, vivendo uma vida de luxo, classe e cultura, se divertindo na Itália. Aí tem um milionário escroto (Mason) que foi vítima dele no passado e foi reduzido a um pedaço de carne preso a uma cama hospitalar que tenta caçá-lo por conta própria (a base de muita propina e sujeira) e a polícia também o procura. Clarice, agora uma policial de prestígio, vê sua carreira se desmoronar após ter sido vítima de uma armação em sua própria corporação. Tem um policial invejoso e sexista que odeia ela e que trabalha pro Mason por debaixo dos panos. Esse é o livro que tem a melhor sequência de mortes, diálogos e reviravoltas. O filme foi uma decepção pra mim, primeiro por fugir muito do livro, segundo pela escalação de ~certos atores~ Não vou dar spoiler do fim da série, mas me agradou imensamente porque sou fã incondicional do Dr. Lecter. Eu nem acho ele mau... Ele segue um padrão muito interessante para os assassinatos e ele nunca mente, além de ser muito culto (já disse isso), encantador e inteligente.

Para não me alongar mais, fica a dica dos filmes, mas sobretudo dos livros. Eles não são longos e tem bastante ação. O autor é bem direto e fez uma pesquisa muito minunciosa para criar os perfis psicológicos de seus personagens, sobretudo os assassinos. Super vale a pena ler pelo menos um da série. 

sexta-feira, 10 de março de 2017

Aportes de Março


Olá, olá.

Já estamos no terceiro mês do ano e a impressão de que o ano começou ontem é quase que assustadora. Nesse mês meu maior gasto, fora o fixo para a família, foi a compra do Kindle (sim, eu comprei. Estava em dúvida se comprava ou não e após ver prós e contras e pesquisar, comprei) e com isso deu para aportar numa boa.

Meu salário atrasou pelo terceiro mês consecutivo. Não vou nem dizer o quanto xinguei mentalmente o patrão porque sou uma moça equilibrada e calma. E com isso aportei depois do que gostaria.

CDB (liquidez diária) e LCI (90 dias): como disse aqui investi em uma LCI que vencerá em 3 meses. O prazo é curto e a rentabilidade sairá um pouco melhor do que a do CDB. Como foi um valor bem baixo, a grande maioria foi pro CDB mesmo. Quando a LCI vencer, vai pro CDB também. 77% da carteira.

Tesouro IPCA: 15% (longo prazo)

Fundo de Debêntures Incentivadas: 8% (longo prazo)

Eu não contabilizei nada de renda passiva. Como é muito dinheiro, vou deixar pro mês que vem para não assustar ninguém com a minha riqueza total e absoluta. #ironia

Na conta do banco, borboletas. Só o basicão pra passar o mês, ainda devo receber algum extra pelas aulas que tenho dado, mas não vou contar com o ovo na galinha.

Graficozinho sem vergonha feito num site infantil.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Metas de Março

Que alegria de viver...

Olá, olá.

Ao chegar atrasada em mais de uma semana para as metas de março, só consigo lembrar desta frase: “Não vamos colocar uma meta, deixaremos em aberto e, quando atingirmos ela, nós dobraremos a meta." A cara de pastel que estou fazendo agora foi a mesma que fiz quando ouvi essa pérola... Sem mais delongas:
  • Voltar a fazer qualquer atividade física. Tá sofrível, tá lamentável eu ficar vegetando semanamente sem movimentar o corpinho. Ok, qualquer é uma palavra muito pesada, o que eu entendo por qualquer é: caminhar, correr, andar de bike. Isso por pelo menos 50min, 5x na semana. Como sou uma pessoa consciente, vou iniciar com 3x porque não quero fazer papel de trouxa e não cumprir o desejado.
  • Ler 6 livros nesse mês. Fevereiro que foi um mês mais curto consegui 5, então tá uma média decente, até porque já estou no segundo de março.
  • Chegar na metade do segundo módulo do curso de espanhol, ou o mais próximo disso. (Empezar a estudiar los verbos en el pasado, yo voy a llorar...)
E chega. Só com a primeira meta eu já to vendo que vou ter um trabalhão danado, mas não posso postergar mais. 

quarta-feira, 8 de março de 2017

Se Aproveitam de Minha Nobreza

Minha cara pro Sofisa.

Olá, olá.

Hoje pela manhã um milagre foi operado: Sofisa conseguiu lastro pra LCI. "Huh duh, uma porção de bancos oferece LCIs por aí", alguém pode me dizer. Quero ver um banco que ofereça LCI a partir de 1 real (!) Enfim, foi uma espécie de Black Friday dos investimentos. Eu tinha alguma coisa na minha conta do banco (alguma coisa quase coisa nenhuma hahaha), corri pra fazer um TED maroto pro dito banco e cadê que o site carregava? Parecia aqueles jogos de servidores instáveis que ficam caindo quando todo mundo tá online ao mesmo tempo! Eu quase não consegui investir e a oferta acabou super rápido.

Até aí, (quase) tudo bem. Poderia reclamar do TI do site, mas vou reclamar de algo mais insólito - o motivo do palhacito da foto:


A LCI era pra daqui a 3 meses (vulgo 90 dias). O supracitado CDB é pra 12 meses (vulgo 365 dias ou 360, pelo calendário comercial). Então eu travar minha liquidez em 1 ano é quase a mesma coisa que travar por 1/4 de ano. Aham, senta lá, Cláudia.  Felizmente tem o "ou se preferir..." pra não deixar o pop up mais zuero. 

Feliz Dia pros Homens de Boa

Ah, flores...

Dia Internacional da Mulher. A data é simbólica, é importante saber a origem dela. Entretanto, fugindo do convencional que seria o eterno debate sobre divisão de tarefas domésticas, níveis exponenciais de estupro, violência doméstica, feminicídio (não concordo com essa palavra!), diferenças salariais entre homens e mulheres (discordo também), gostaria de parabenizar os homens de boa. Isso mesmo. Parabéns aos homens legais, os educados, atenciosos (cavalheiros, por que não?) e os que tem se abatido ao ver que certas mulheres não tem lá merecido muito o dia 08 de março... não percam a esperança, há muitas mulheres (a maioria delas, sério!) que merecem ser celebradas.

Obrigada, homens de boa, por fazerem mulheres de boa ficarem ainda mais de boa. Não desistam de nós :)

OBS: se você é um homem que usa o termo diabolher e meretriz, você não é um homem de boa e pode clicar no 'x' no canto superior direito.

OBS2: se você é mulher e está afim de militar, favor fazer o mesmo que solicitei ao homem. Aqui é lugar pra gente (homem/mulher) de boa. Beijos.

terça-feira, 7 de março de 2017

Resenha: Correio Feminino


OBS: postagem programada, não foi escrita hoje.

Olá, olá.

Em poucas palavras: um livro inofensivo. Pedi de presente (um usado mesmo porque assim ganhei 2 pelo preço de 1) porque quando o vi numa livraria caí de amores, é um livro muito bonito: as letras são roxinhas, há fac-símile dos jornais para os quais Clarice escrevia, ou seja, a arte é excelente. O conteúdo, entretanto... foi uma prática de compreensão e empatia ler esse livro. A culpa foi minha porque estava cheia de expectativas e, bem, é Clarice Lispector... só que neste livro estão escritos textos para mulheres (ler: donas-de-casa, mocinhas casadouras, senhoras etc), textos postados em jornais com o único objetivo de entreter e dar umas dicas para as mulheres. Como foi escrito nas décadas de 50 e 60, há de se esperar que os conselhos sejam, digamos, um tanto quanto machistas (?) não, não chamaria de machismo, é um retrato da época e foi aí que exerci a compreensão e empatia que mencionei antes. Tive que entender o contexto, a época, o público-alvo.

Na parte final do livro há crônicas muito boas, sobretudo "A conquista difícil de um amor" que valeu o livro todo só porque me identifiquei com o quati da história.

Não, eu vou corrigir, não é um livro inofensivo. Nada que lhe faça compreender e se colocar no lugar do outro e ainda por cima lhe faça refletir (me refiro ao quati) pode ser chamado de inofensivo.

O livro é regular, mas valeu muito pela crônica.

Isso é um quati.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Ficando Mais Velha


E mais um ano de vida eu vou comemorar amanhã. Apesar de adorar fazer aniversário, eu costumo achar que fico meio down nos dias que antecedem a data. Nada a ver com o fato de ficar mais velha, porque por enquanto gosto da idéia de envelhecer (tenho a sensação de que a vida aos 40 vai melhorar, inclusive), mas vai me dando um desânimo como se eu não tivesse cumprido certas coisas que seriam importantes ter feito até essa idade. Bobagem minha, eu sei e essa sensação ridícula passa tão logo eu comece a comer salgadinhos e assoprar a vela do bolo. Comida sempre ajuda a melhorar as coisas, de um jeito ou de outro.

Na verdade, eu só tenho a agradecer. Agradecer por ter escolhido bem uma carreira, pois trabalho com algo que gosto (ok, eu odeio o local onde trabalho, mas na vida não se pode ter tudo e sempre há a possibilidade de mudar de empresa quando o mercado está mais favorável) e moro com pessoas que amo. A saúde está muito boa, o dinheiro não vem fácil mas isso é bom para eu poder valorizar cada centavo que vem pro meu bolso - gostaria de ter aprendido essa lição antes, mas antes tarde do que nunca - e poder dar uma finalidade digna ao esforço que fiz por ele.

Agradecer porque fora da minha família também há pessoas que gostam de mim e me respeitam. Não são todas as pessoas que gostam, mas as poucas são as que realmente fazem diferença. Afinal, eu odeio comer fígado e ele não é menos fígado por causa disso. Havendo respeito já está ótimo.

Agradecer pela resiliência e determinação que não me faltam. Os defeitos como egoísmo, impaciência (muita, muita), orgulho e gênio difícil eu vou moldando com o tempo. Tem sido 26 anos construindo o caráter, espero viver mais tempo para poder aprender mais e agradecer mais.

Enfim, agradecer por estar viva e bem. Poder sentir que vivo e não apenas sobrevivo. Será que todo mundo pode agradecer por isso? Desconfio que não e só por isso eu já me sinto presenteada.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Diminuindo as Compras por Impulso


Desejar coisas é uma condição inerente ao ser humano. É compreensível querermos ser capazes de comprar tudo o que nos der na telha, seja por necessidade, por lazer, por terapia etc. Eu disse que é compreensível querer, não que é algo que deva ser feito. Tenho dois motivos bem simples pra isso: 1) essa querência toda não tem fim e por mais dinheiro que a pessoa possa ter um dia ela quebra se simplesmente desejar comprar tudo o que lhe vem à mente. 2) Não saber dominar as vontades é um indicativo de compulsão e compulsões surgem quando as coisas na vida não estão indo bem. Segue meu exemplo biográfico: sempre que me chateava no trabalho ia jantar sozinha no shopping e essa janta nunca era saudável (ou econômica). E como eu estava no shopping, sempre via uma brusinha que me cairia bem, uma bolsa, um perfume... ou seja, eu passava o dia me chateando pra ganhar x e saía do trabalho frustrada para gastar x + 2. Qual a lógica disso? 

Esse tipo de alimentação e de compra eu não faço mais. Não digo isso me sentindo a fodona não, na verdade eu me sinto a fudida por só ter percebido isso tarde. Mas como nunca é tão tarde para mudar hábitos, resolvi adotar alguns para afastar de vez os gastos por impulso:

1- Saber extamente quanto recebo por hora trabalhada, já tendo descontados os roubos impostos etc. Se hipoteticamente eu ganho 10 reais por hora, por que deveria comprar irresponsavelmente algo que me custaria 10 horas trabalhadas? Poxa, meu trabalho não é a coisa mais divertida do mundo para que eu possa ficar jogando fora as horas produzidas com bobagens.

2- Ter uma wishlist. No meu planner eu tenho uma divisão onde faço uma lista mensal de coisas que gostaria de comprar. O que preciso, o que quero, o que sei que é supérfluo, todo o tipo de coisa. Desejar e escrever é de graça, portanto me dou ao luxo de listar qualquer porcaria e estimo mentalmente quanto essa coisa vale. Aí eu comparo com o meu recebido por hora e etnão desisto da compra. As coisas que aparecem repetidamente nas listas são as que de fato quero/preciso e aí sim eu compro numa boa. 

3- Ter metas. Sabendo que estou evitando gastos porque quero, por exemplo, ir à Disney nas próximas férias vai me manter seletiva em relação às coisas que compro porque sei que o sacrifício é por um bem maior. E, honestamente, comprar dessa maneira nem é um sacrifício. É um respeito ao bolso, ao dinheiro que entrou nele.

Desde que comecei a enxergar as coisas dessa forma meus gastos ficaram mais enxutos e a grana passou a acumular. Grana acumulando propicia a compra de ativos, que fazem mais grana. É um ciclo virtuoso que se inicia lá atrás naquela compra boba que você evita de fazer. 

Mais dicas para evitar compras por impulso serão bem-vindas. Um abraço!

quinta-feira, 2 de março de 2017

Fechamento Metas para Fevereiro


Olá, olá.

Minha gata está melhorando, apesar de estar muito zangada por ter que tomar remédios e ficar confinada em casa. Pobrezinha... mas logo logo ela voltará às atividades normais.

Conforme defini para para fevereiro, minhas metas:

  • Ler ao menos 5 livros: missão cumprida! Ben-Hur, Hannibal - El Origen del Mal, Dragão Vermelho, 52 Formas de Ganhar Dinheiro e O Silêncio dos Inocentes foram lidos com sucesso.
  • Terminar o primeiro módulo de espanhol: falhei porque faltou algumas páginas da unidade 8. Até estudei no Carnaval, mas não quis forçar a barra. Até o fim dessa semana termino tudo.
  • Estudar sobre jardinagem: sim e ainda plantei pimentas num vasinho e está nascendo alguma coisa lá :)
  • Cortar o cabelo: não. Progressivei e as pontas duplas ficaram comportadas, o chanel está bonitinho.
  • Retomar as atividades física: epic fail
Os torrões de açúcar mencionados aqui ficaram uma bosta porque não sou paciente pra lidar com coisas pequenas e delicadas (uy!), mas fiz sorvete caseiro, bolo, cachorro-quente e churrasco no feriado e deram certo. O que são torrões de açúcar comparados ao resto?

Ganhei uma graninha extra dando aula de inglês no feriado pro meu aluno que vai prestar concurso e ele está progredindo. 

De bônus recebi visita de parentes distantes e ganhei um kimono de inverno com estampa de oncinha que é lindo toda a vida, o que me poupa de comprar casaco novo em 2017; obrigada tios-avós distantes de Natal :)

De resto, dei uma volta no shopping, faxinei, li, estudei, dormi e descansei, como uma boa moça honesta que não saracoteia no Carnaval porque minha cidade é um lixo de perigosa porque não gosto dessa alegria carnavalesca.

Ah, claro: fui enfermeira da gatinha e ai que dó :(

No mais, é isso. Depois posto as metas de março. Beijos de luz.

quarta-feira, 1 de março de 2017

A Importância de Ter um Colchão de Segurança - Jocasta

Minha filhota dodói.

Jocasta é o nome da minha gata. É uma senhora de aproximadamente 12 anos: metódica, desconfiada, ranzinza e muito, muito braba. Ela nem sempre foi minha: era da minha vizinha, cujo filho judiava da gata e por isso a bicha ficou da pá virada. Ela é super na dela, mas se você der carinho por mais tempo do que ela acha que deve, vai te arranhar e vai dar no pé. Ela não gosta muito de ser tocada. Ela veio morar comigo porque já adotei 2 gatinhos de ninhadas que ela teve, os gatos morreram com o tempo, a vizinha adotou um cachorro e ela não se adaptou a isso, resolveu morar aqui em casa e isso já faz uns 9 anos.

Faz um ano e meio ela teve um abcesso. Ele secou por si só e como nada na rotina dela mudou, consideramos uma coisa que não teria problemas. Parecia um furúnculo, que estourou umas duas vezes nesse tempo e secou. Só que ontem de manhã ele estava bem feio, virou um buraco e a gata ficou amuada. Passou o dia pra baixo e resolvi que a levaria hoje ao veterinário. Antes de dormir ontem dei uma olhada no buraco e vi uns bichinhos nela. Levei ao veterinário na mesma hora, isso quase às 23h.

Obviamente liguei para a clínica mais próxima e confirmei que haveria veterinário, etc. Qual foi minha surpresa quando cheguei na clínica e fui pessimamente recebida pelo assistente e a veterinária me fala que como minha gata é braba e ela tinha uma emergência oi? em momento algum isso foi dito nas 3 ligações que fiz  só poderia atendê-la hoje de manhã. Quase enfiei a mão na cara daquela vaca! Só nao fiz porque estava com meu pai, ele é um lord. Ok, eu não ia dar na cara de ninguém, mas que eu xingaria, xingaria. Conformei-me em respirar fundo e olhar para a lazarenta com ódio e lá fomos nós pegar o segundo Uber da noite...

Fomos à outra clínica, mais longe. Essa clínica era a primeira opção, dado que já tinha ouvido falar muito bem dela, mas como não queria me deslocar com a gatinha para mais longe (ela miava tanto no carro, coitada!) optei pelo outro chiqueiro médico.

Na segunda clínica fomos muito bem recebidos e após uma sessão de exorcismo, os veterinários tiraram os bichinhos dela (os malditos se proliferaram e cresceram por volta de DOIS FUCKING dias), aplicaram uma injeção para dor, recomendaram uma lista infinita de medicamentos, além do colar elisabetano. Quando chegamos, Jocasta já estava mais animadinha, até comeu um pouco. Passei a noite quase em claro, com ela no quarto em observação. Está putíssima porque está confinada em casa, mas a vida é isso, assim ela cura logo.

Ah, sim, o colchão de segurança do título do post? Foi dele que banquei todos os gastos, que não foram poucos. Adeus viagem no feriado de Tiradentes! Tudo pelo bem das crianças.