quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Do Acordo Ortográfico

Está aqui uma explicação pela qual escrevo feliz as palavras "idéia", "paranóia" e tantas outras que não deveriam ser acentuadas de acordo com  a frescura do o acordo ortográfico. Aparentemente a coisa ainda está como era antes, sendo que a partir de 2016 seria obrigatório haver as alterações. Estamos em 2017 e minha idéia (que delícia acentuar!) é que passei anos na escola aprendendo - jamais decorando! - as regras de acentuação e uso de hífens para ter que me habituar com mudanças. E digo isso sendo a pessoa que mais gosta de mudanças na vida, mas quando se trata de escrita correta eu sou bastante ranzinza.

O objetivo desse post? Justificar minhas acentuações de acordo com o que era antes do acordo (que trocadilho tosco e não intencional). Entretanto, há uma exceção: o pára/para, pêlo/pelo. Acho bobeira acentuar só para diferenciar o sentido (imagina o mânga/manga, cóbra/cobra, que ridículo!) então esses eu não acentuo mesmo. 

Esse acordo ortográfico, para mim, ficou como aquela música do Raul Seixas: "Faz o que tu queres, pois é tudo da Lei!"

4 comentários:

  1. Discordarei na sua preferência. O ideia (foi difícil me habituar) sem acentuação eu tolero, mas o pára sem acento causa bastante confusão na leitura. E desse acento eu não abro mão, haha.
    Além do mais, aprendi a escrever há mais de 20 anos, concedo-me a ~licença poética~ de escrever a grafia que mais me agrade, hehe. (ainda mais na internet, se for pra uma dissertação, aí já é outra história xD)

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    1. Olá, Ryca!

      Não é só você que teve licença poética concedida, não. Tá todo mundo acentuando como melhor apraz. Esse é o menos dos problemas, como você mesma falou, é internet. Minha agonia é voltada para mas/mais usados de maneira equivocada hehe

      Um abraço :)

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  2. Vejo essas reforma ortográfica apenas como algo mercadológico.

    É preciso trocar os livros escolares velhos para fazer novas licitações (novas propinas).

    É preciso reprovar maior quantidade de gente nos concursos.

    É preciso criar todo um material e cursos novos em volta dessa nova ortografia, para daqui 5 anos realizarem uma nova reunião a fim de criar novas regras para estrangeirismos, memes e lacrações.

    Vejo só como um forma de fazer aquecer o mercado de celulose, já que, quem faz a linguagem são seus utilizadores e não um Consortium. Aliás, vai aí uma dica: Suzano.

    Abraços!

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    1. PS,

      você está certo. Lembro que lá atrás, quando começou essa palhaçada toda os motivos comerciais foram os mais mencionados. Daí uma porção de livros e dicionários foram revisados e o prazo para a reforma foi prolongado, ou seja, correram à toa.

      Ainda vai haver reforma para termos como "amigx", "candidatx" e essas coisas sem gênero, pode anotar.

      Um abraço!

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Não fale com os outros o que não gostaria que falassem com sua mãe.